Tal como se articula em algumas roulotes de políticos pro eduardização de que ao substituir o arquitecto, o empregado teve das missões mais fáceis, alguns adjectivados de VHF defendiam que o derrube do kingueura era a resposta ideal para o bem do futebol angolano. Pessoalmente, várias vezes apontei dedos as lacunas que o reinado apresentava, com realce para a comunicação, a falta de política congregadora e visão estratégica inclusiva, com os pilares suportados pela APF e principalmente quando comecei a perceber que a estrutura interna era ilhas sem gestão.
Assim como nas jogadas de Não te irretes, alguns jovens após a 6 cerveja descortinam que a força da oposição política em Angola é plástica, tal como os seguidores vendidos pelos algoritmos da Meta nas Redes sociais, os anti-kingueira acreditavam que qualquer um servia para o cumprimento da missão.
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Lembro que na véspera, muitos acreditavam nos dikelengos do então candidato do povo, outros nos discursos amável, suave, curto e por vezes sem verbo, do Alves, que em alguns círculos o chamavam de Salves, invertendo as letras do nome. Estava tudo meio confuso mas apontando para a extensão do tempo do reinado, até porque alinhava com a renovação do capital humano, colocando duas das principais referências do futebol angolano, Akwá e Manucho, no esqueleto que se juntavam ao Zé Kalanga. Porém, na recta final, reproduziu-se a vontade do eleitorado, muitos deles, munidos pela dor dos 4×2 anos de promessas e kingueiras não concretizadas.
Para alegria de muitos e tristeza dos que tinham a barriga cheia, o reino foi derrubado, o Salves assumiu o trono e nas calmas, como quem nada quero, devagarinho foi mudando o tom de voz e se erguendo a crista, como de um galo na capoeira sem farelo.
8 meses se foram, o kingueira e todos os lambas e dançarinos sumiram do mapa, alguns penduraram o amor que exaltavam pelo futebol, e o salves no silêncio vai trilhando o seu percurso, ajudando a reduzir percentagem do farelo que a FIFA deposita para as contas onde a actual direcção "nada encontrou". Pelos corredores vão se discutindo a avaliação dos 8 meses, porém, alguns mal começam a avaliação racional, lembram-se dos supostos salários atrasados que se tem vinculado pela imprensa.
A verdade é que em alguns sectores, como o futebol feminino, os resultados têm sido aplaudidos. Como andam as coisas na FAF?
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