Adalberto Costa Júnior reage a tomada de decisão de JLO de dar medalha ao líder fundador da UNITA, e diz que Jonas Savimbi não pode ser condecorado em nome do perdão



O líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto Costa Júnior, reagiu hoje em Luanda à decisão do Presidente da República de atribuir condecorações aos signatários do Acordo de Alvor, expressando forte descontentamento com o processo e, em particular, com a justificação subjacente ao reconhecimento de figuras históricas como Jonas Savimbi e Holden Roberto.


Em declarações à imprensa após um evento, Costa Júnior afirmou que o reconhecimento dos "Pais da Nação" deve ser um ato de mérito e não de clemência, criticando o que chamou de um "longo processo desnecessário" que culminou numa atribuição baseada no conceito de perdão.


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"Este espaço, foi-nos dito textualmente, que não há ninguém que tenha dois pais [da nação]," começou por dizer Costa Júnior, referindo-se à proposta de lei que visava o reconhecimento formal.


O líder da UNITA relembrou que a Assembleia Nacional inicialmente recebeu e rejeitou a proposta de lei que tratava do reconhecimento dos fundadores da nação. Segundo ele, o que se seguiu foi uma série de "não aceitações individuais" das condecorações, insistindo que todos os Pais da Nação deveriam ser tratados e reconhecidos da mesma forma.


Costa Júnior descreveu o processo como "muito longo" e "absolutamente desnecessário," afirmando ter intervindo várias vezes para evitar que o país e os cidadãos fossem expostos a esta "realidade."


A crítica mais veemente, no entanto, foi dirigida à fundamentação legal ou oficial que acompanhou a decisão final.


"Eu acabo de ver o livro [a legislação] e o livro diz: 'Em nome do perdão'. O reconhecimento aos Pais da Nação não deve ser em nome do perdão a ninguém, deve ser por mérito," declarou Costa Júnior.


Ele reforçou que o reconhecimento não é uma questão de caridade ou de correção política tardia, mas sim uma dívida histórica baseada nos sacrifícios feitos pela independência nacional.


"Aqueles que lutaram pela independência nacional entregaram o melhor que tinham de si. Todos o fizeram num âmbito de voluntarismo. O reconhecimento é um reconhecimento para todos, de mérito. Profundamente de mérito. Nunca por perdão," sublinhou.

Adalberto Costa Júnior fez questão de nomear os líderes que, segundo ele, merecem reconhecimento incondicional: "O Doutor Savimbi, nomeadamente, e Holden Roberto, que eram os casos que nós sempre reclamamos. São figuras nacionais de relevância absoluta. Elas estão muito para além dos vínculos familiares."


Ele concluiu a sua intervenção afirmando que a bancada parlamentar da UNITA forçou a decisão, sugerindo que o partido no poder (MPLA) não tinha a intenção ou a "coragem" de avançar com o reconhecimento de forma justa e meritória.


"Nós, pelo nosso espaço de postura, obrigamos a que quem não queria — e a bancada parlamentar do MPLA toda não quis, não foi corajosa o bastante — a..." (A declaração foi interrompida).


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