Jovem é obrigada a levar esperma do pai ao kimbandeiro: Bruxa ou busca por visibilidade nas redes sociais? - Nguindo António



De algum tempo a esta parte, têm circulado nas redes sociais inúmeros vídeos de mulheres que confessam ter recorrido a casas de kimbandeiro para alcançar sucesso na vida pessoal, familiar e profissional.

Recentemente, soube-se do caso das jovens do bairro Palanca, conhecidas como o grupo "BA Files NBA", promotoras de eventos. A responsável do grupo, de nome Gisela Lopes, morreu vítima de um acidente de mota depois de, alegadamente, desobedecer às regras impostas pelo kimbandeiro.

Segundo relatos, deveria passar uma semana sem manter relações sexuais, mas envolveu-se com um ex-pretendente e morreu horas depois.

Há poucos dias, circularam trechos de uma live em que jovens amigas se desentenderam e expuseram várias verdades. Contaram que frequentaram casas escuras com o mesmo propósito: prosperar na vida.

São jovens bonitas, vestem-se com roupas caras, usam telefones de marca e frequentam festas de luxo. Dentre elas, a mais conhecida é a criadora de conteúdos Carla Ouro, que aparece num vídeo a urinar no mar, por volta da meia-noite, em Luanda.


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O vídeo levantou suspeitas de que se tratava de um ritual de feitiçaria.

Ontem, sábado, 25 de Outubro, circula um novo vídeo em que uma jovem confessa ter recorrido a um kimbandeiro para alcançar sucesso. Como condição, foi-lhe pedido que levasse esperma do pai ao kimbandeiro para que o feitiço fosse realizado.

A jovem diz não saber o que fazer, pois entende que isso só seria possível pedindo o esperma ao pai ou envolvendo-se sexualmente com ele, para que as energias paternas fossem usadas em seu favor.

Mas os vídeos vazados não se limitam a práticas obscuras. Há inúmeros vídeos íntimos de mulheres ligadas à criação de conteúdos digitais e outras áreas.

Curiosamente, algumas assumem publicamente serem as mesmas que aparecem nas gravações, mas alegam que os vídeos foram partilhados por terceiros.

Em certos casos, a impressão é de que tudo não passa de uma estratégia de marketing.

Algumas parecem em busca de visibilidade e engajamento a qualquer custo, até porque muitos ganhos financeiros vêm com isso.


Seja como for, a grande questão é: essas jovens não têm família?

É triste ver meninas a tentarem sobreviver através de práticas que envergonham os pais. Assumir-se como bruxa e expor o próprio corpo nas redes sociais, por qualquer motivo que seja, é uma forma de humilhar quem lhes deu a vida.

Nos dois casos - sejam bruxas ou apenas influenciadoras à procura de fama -, há um traço comum: a perda de valores. A maioria dessas jovens, com menos de 25 anos, revela uma nova forma de prostituição no país.

Se são bruxas, representam uma ameaça e uma vergonha para a família. Se é apenas marketing, o resultado é o mesmo.

As nossas irmãs parecem ter perdido a paciência e decidido subir ao último andar do edifício dos seus objectivos, saltando do primeiro grau ao vigéssimo. Quem é capaz de fazer isso, é capaz de muito mais.

Por isso, manos e manas, tenham cuidado nas festas, especialmente com o vosso copo e carteira. Neste tempo de imediatismo e desespero, confiem apenas em vocês mesmos.


Pintor de Letras


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