A população do Cuanza Norte expressa descontentamento em relação ao governador João Diogo Gaspar, acusando-o de desviar milhões em gastos com mídia para melhorar sua imagem, enquanto a província enfrenta sérias dificuldades. Segundo ativistas sociais locais, a administração de Gaspar é marcada por uma gestão desastrosa, caracterizada pela falta de transparência e de prestação de contas.
Os moradores da região, que se referem ao Cuanza Norte como a "Pequena Coreia", afirmam que a situação é tão crítica que muitos prefeririam o período colonial ao atual governo do MPLA. A insatisfação é palpável, com a população denunciando que o governador age mais como um administrador desconectado do povo do que um verdadeiro líder comprometido com o bem-estar da comunidade.
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Gaspar tem sido acusado de utilizar a pobreza da população como um trampolim para sua propaganda, focando em produções de vídeos e fotos que exaltam sua figura nas redes sociais e em páginas com contratos obscuros. Essa estratégia, segundo críticos, serve apenas para enganar a opinião pública e desviar a atenção dos problemas reais enfrentados pela população.
As condições de vida no Cuanza Norte são alarmantes. Para muitos, a educação se tornou um desafio financeiro, levando pais a realizarem rifas para custear a escolaridade dos filhos. Na área da saúde, a situação é igualmente grave, com a província em estado de "coma", clamando por uma intervenção urgente do Presidente da República.
A situação no Cuanza Norte levanta questões sérias sobre a responsabilidade do governo e a necessidade de uma liderança mais efetiva e transparente, que realmente atenda às demandas da população.
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