Desde os primórdios, com o sedentarismo, o homem procurou sempre defender a sua identidade, Menes, o primeiro FARAO, do Egipto congregou a nação e inculcou aos egípcios a necessidade de manter a força a identidade e o orgulho de ser egípcio, com as pirâmides, o desenvolvimento da matemática, a astronomia e a medicina. Os israelitas defendem até hoje a sua terra prometida. Os nossos antepassados lutaram e defenderam a identidade dos seus reinos, o Ndongo, o Mbala ya lundu, Chiyakas, Ngalangi e os Kwanhamas. Os movimentos de libertação lutaram para independência e preservação da identidade angolana.
Já é bom ver pessoas que não são da UNITA a darem razão a um movimento que teve a coragem de opor-se a ideias macabras de acabar com a organização política, cuja sigla, símbolos, princípios e valores são actuais e actuantes. É mau quando um partido político como a UNITA fica prenhe de quadros periféricos, do topo à base, preterindo os quadros político-ideológicos, guardiões da causa e da sua durabilidade histórica. O Dr. Lindo Bernardo Tito foi tão feliz, que não tardou, que passou a sofrer ataques severos dos quadros Dirigentes mas periféricos, do ponto de vista de conhecimento da organização, sua matriz ideológica, essência e identidade.
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Muitos confundiram comentários de 'comentaristas residentes', de debate sobre questões políticas, onde são convidadas as partes para tecerem pontos de vistas diferentes em função da visão de cada partido. De realçar que, como comentaristas residentes já estavam aí os Deputados Adriano Sapiñanla e Raul Danda. O processo é rotativo, apesar de reconhecer o longínquo tempo de Bali Chionga, e que também as vezes excede um pouco nas suas abordagens, trasvasando o princípio da imparcialidade. Bernardo Tito deu razão a nossa luta, esgrimiu de uma forma consisa elementos fraturantes, algo que os próprios quadros dirigentes olham impávidamente e outros andam mancumunados com a descaracterização da UNITA.
A nossa luta é nobre e heróica, guiada e protegida pelos nossos maiores que pela causa deram o seu melhor, incluindo as suas próprias vidas. Não é que estamos cristalizados no passado, mas sim porque queremos que, o que é nosso não sossobre. O pomo da discórdia com a atual Direcção é só mesmo esse, infelizmente insistem em quererem um outro ente, para ser mais abrangente, porque várias pessoas não gostam da sigla UNITA, não gostam de Muangai e nem de Jonas Savimbi. Assim sendo, deveriam ficar nas suas casas. A UNITA sempre esteve aberta a congregar outras forças da nação, daí o Governo Inclusivo e participativo (GIP), governar com todos e para todos mas nunca perder a sua identidade.
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