Ser do SINSE é crime? Não, não é. Ser do SINSE é, na verdade, uma profissão legalmente reconhecida e institucionalmente relevante. O que seria de qualquer Estado moderno sem os seus serviços de inteligência e segurança? Ou será que queremos uma Angola sem inteligência?
Infelizmente, no teatro político e social angolano, ser acusado de “agente do SINSE” já virou argumento universal para desacreditar qualquer cidadão incómodo ou com pensamento livre. Agora, imagine: Big Nelo, músico, empreendedor, referência cultural, ser transformado em agente secreto. Estamos a falar de um agente com carreira musical de mais de duas décadas e com videoclipes públicos. Discrição, de facto, não seria o seu forte.
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Quando se começa a acusar toda e qualquer figura pública de ser do SINSE, chegamos a um ponto curioso em que *parece mais fácil ser do SINSE do que da OMA*. A banalização dessa acusação diz mais sobre quem acusa do que sobre os supostos "infiltrados".
Num país sério, o serviço de inteligência é protegido, valorizado e profissionalizado, não transformado em boato de esquina ou meme de Twitter. Talvez esteja na hora de distinguirmos críticas legítimas ao Estado da paranóia crónica em que todos são espiões, menos, claro, o Gangster.
Se o Big Nelo for mesmo do SINSE, ao menos é um agente com flow.
Tenho Dito!
Bruno Xingui
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