TAAG: Quando se Brinca com a Vida Humana- Caro Eng. Henrique Anapaz



O seu alerta é de extrema importância e merece ser destaque. A sua coragem em denunciar as irregularidades na TAAG é um chamado à responsabilidade de todos nós que nos preocupamos com a segurança da aviação civil em Angola.


As informações que você trouxe à luz são alarmantes e refletem uma situação vergonhosa, se não criminosa. Entre os problemas identificados estão:


1. Aeronaves canibalizadas.

2. Documentação técnica desorganizada.

3. Peças substituídas sem rastreabilidade.

4. MELs abertos e voos autorizados sem despacho técnico adequado.

5. Despedimentos de técnicos qualificados que relataram irregularidades.

6. Um CAMO sem direção e uma gestão irresponsável.


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É inaceitável que se tente fazer crer que tudo está normal em meio a essas questões.


 Senhor Nelson Oliveira, já se passaram quase dois anos desde que assumiu a liderança da TAAG. Afirmar que “herdou” os problemas é uma tentativa de escapar à responsabilidade. Se a situação era crítica, o mínimo esperado seria a realização de auditorias independentes, a identificação e punição dos responsáveis, e a comunicação transparente com a população. O silêncio apenas o torna cúmplice.


O mais preocupante é que, durante a sua gestão, a canibalização das aeronaves piorou, comprometendo a segurança operacional da companhia como nunca antes. Dois incidentes recentes exemplificam a gravidade da situação:


- Em 30 de janeiro de 2025, um voo da TAAG foi impedido de sobrevoar o espaço aéreo da Mauritânia, mesmo já em aproximação a Marrakech, por falta de autorização.

- Em 16 de julho de 2025, um avião com destino à Indonésia, ao sobrevoar as Maldivas, foi forçado a retornar a Luanda após mais de sete horas de voo, devido à ausência de autorização de aterragem.


Esses episódios, somados a inúmeros QRFs registrados sob sua gestão, revelam falhas sistemáticas e graves, que configuram crime técnico. Brincar com a aviação é brincar com vidas humanas.


E o que acontece com quem denuncia? Enfrenta demissões e processos judiciais. A TAAG, atualmente, acumula prejuízos significativos devido à má gestão dos seus recursos humanos.


Senhor Nelson, lembre-se: em aviação, erros técnicos não são perdoados. Tragédias recentes, como os acidentes da Voepass no Brasil e do B787 da Air India, são um lembrete cruel de que a negligência pode ter consequências fatais.


A aviação não se constrói sobre desculpas, mas sim sobre rigor, responsabilidade e competência.


Parabéns, Eng. Anapaz. A sua voz representa muitos. Que esta denúncia sirva para despertar o país e salvar a TAAG de um colapso total.


Além disso, há planos de privatização de uma das direções da empresa (DOT) para subcontratar uma empresa, a Menzies, para gerir essa mesma área. Essa manobra gera preocupações sobre a transparência e a intenção por trás da administração.


Não se brinca com a aviação. É hora de acordar, antes que seja tarde demais.


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