Fontes próximas do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) confirmaram a existência de uma campanha difamatória e tentativas de chantagem direcionadas à actual Administração da instituição.
Segundo essas fontes, a acção é orquestrada por grupos com interesses ocultos, uns que se passam por jornalistas para chantagear a instituição em troca de benefícios financeiros, outros que procuram travar o processo de moralização e recuperação de crédito em curso no banco.
De acordo com a mesma fonte, parte das vozes que alimentam essa campanha está ligada a beneficiários de créditos aprovados de forma abusiva no passado, e que, após a revisão dos compromissos assumidos e a verificação de incumprimentos, viram os seus benefícios e facilidades reduzidos ou cancelados.
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“O que estamos a assistir é a reação de quem perdeu privilégios. A Administração decidiu impor disciplina e transparência, e isso desagradou a quem estava habituado a beneficiar de práticas que o banco hoje combate. Há inclusive pessoas internas a promover essas difamações contra a própria Administração, tentando desestabilizar o trabalho em curso”, revelou a fonte sob anonimato.
As mesmas fontes confirmam que já estão a ser preparadas queixas formais junto das autoridades competentes contra os autores e promotores das campanhas difamatórias e de chantagem, com vista a defender a integridade do banco e dos seus quadros.
Nos últimos meses, o BDA tem reforçado as políticas de governação, compliance e recuperação de crédito, apostando numa cultura de mérito, responsabilidade e rigor na gestão dos recursos públicos.
“O BDA de hoje não é cúmplice do passado. É um banco que impõe regras e exige resultados. Essa mudança incomoda alguns, mas é irreversível”, concluiu a fonte.
Joaquim Malumba
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