O Ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão Pinto de Andrade, concedeu esta quinta-feira uma Grande Entrevista à TV Girassol, onde apresentou uma leitura profunda, realista e estrategicamente orientada sobre os desafios e as oportunidades do sector da juventude e do desporto em Angola, reafirmando o compromisso do Executivo com políticas públicas sustentáveis, inclusivas e centradas no desenvolvimento humano.
Num exercício de transparência e responsabilidade, o governante sublinhou que a juventude angolana é resiliente e que o Estado está empenhado em criar condições concretas para responder ao crescimento exponencial da demografia jovem, defendendo que o progresso do País passa, inevitavelmente, pelo fortalecimento da economia através da agricultura, da industrialização e da diversificação produtiva.
Ao abordar o fenómeno desportivo, o Ministro destacou a necessidade de uma mudança de paradigma, sublinhando que o desporto deve ser encarado como investimento estratégico e não como despesa. Referiu o caso do Afrobasket, onde o País investiu cerca de 4 mil milhões de kwanzas, mas obteve ganhos estimados em 51 mil milhões de kwanzas, além de um impacto significativo na projecção internacional de Angola, avaliado em 18 mil milhões de kwanzas e uma audiência presencial de aproximadamente 240 mil pessoas.
Rui Pinto de Andrade reafirmou ainda o papel estruturante da educação física no desenvolvimento neuro-motriz dos jovens, defendendo o desporto como pilar de formação integral, cidadania, equilíbrio emocional e construção de valores.
No domínio institucional, esclareceu que decorre com responsabilidade o processo de criação dos órgãos efectivos da ANADA e do Conselho de Disciplina Antidopagem, reforçando que a consolidação do sistema antidopagem exige rigor, ponderação e maturidade, sem precipitações que comprometam a credibilidade do sector.
A entrevista ficou igualmente marcada por mensagens de forte consciência cívica e unidade nacional, onde o Ministro apelou à coesão, ao pensamento crítico e à rejeição de discursos de conflito, afirmando que quem conduz a juventude para a guerra não representa o verdadeiro interesse do País, reiterando que Angola deve permanecer unida na construção do bem comum.
Sobre o papel das organizações juvenis, Rui Falcão Pinto de Andrade sublinhou que o CNJ deve funcionar como espaço de convergência de propostas concretas a serem apresentadas ao Estado, clarificando que este órgão não representa o Estado angolano, mas sim as organizações que nele se congregam.
A entrevista evidenciou uma liderança serena, consciente dos desafios, mas determinada em consolidar uma visão moderna e estratégica para o sector, baseada em proximidade, realismo, planeamento responsável e valorização efectiva da juventude como motor do desenvolvimento nacional.
O Ministério da Juventude e Desportos reafirma, assim, o seu compromisso com uma governação aberta, dialogante e orientada para resultados, colocando a juventude no centro da construção de uma Angola mais forte, mais justa e mais preparada para o futuro.
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