Quando o Desporto se Torna Estado: Angola, Argentina e a Nova Era da Diplomacia Desportiva- Edgar Leandro

 


Por vezes, um jogo deixa de ser apenas um jogo.

Torna-se um símbolo — e símbolos moldam Nações.


A decisão de trazer a bicampeã mundial Argentina para defrontar Angola, no dia 14 de Novembro, tem gerado debate. Alguns chamaram-lhe interferência política no desporto. Mas a história ensina-nos algo diferente: grandes nações não se escondem atrás do desporto — avançam através dele.


Nações que compreenderam o século XXI transformaram o desporto em diplomacia, economia, ciência, coesão e orgulho nacional. 

Chamam-lhe soft power – poder de influência, prestígio e narrativa global.

O Ruanda colocou o seu nome nas camisolas do Arsenal e hoje é case study mundial.

O Qatar organizou um Mundial e tornou-se um actor geopolítico global.

Os Estados Unidos fizeram do basquetebol uma língua universal.

Portugal, com Cristiano Ronaldo, exportou reputação e turismo.

Marrocos reescreveu o mapa do futebol africano com planeamento estratégico.


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O que Angola está a fazer não é interferência. É despertar.


O Papel do Estado não é assistir — é liderar


O Estado não escolhe convocados, não mexe em arbitragens, não determina tácticas.

O seu dever é outro: abrir portas que, sozinho, o desporto não conseguiria abrir.


O Ministro da Juventude e Desportos esclareceu este ponto de forma transparente, recentemente, na TV Zimbo. O Governo fez o que Estados responsáveis fazem quando querem elevar o País: usou a diplomacia para criar uma oportunidade histórica para Angola.


E vale uma reflexão séria:

Se o Estado não tivesse actuado, a Argentina viria?

E se não viesse, quantos anos mais Angola esperaria por um momento como este?


Chamar a isso interferência é não compreender o que está em curso.

Chama-se visão.

Chama-se política pública de elevação do desporto.

Chama-se liderança estratégica.


Angola Está a Enviar uma Mensagem ao Mundo


A presença da Argentina em Angola não é um acaso, nem um luxo.

É um anúncio silencioso, mas poderoso:


Angola não quer ser espectadora — quer ser protagonista no desporto mundial.


Este jogo é um catalisador. Ele permite:

Inspirar milhões de jovens

Acelerar o investimento em infraestruturas

Gerar notoriedade internacional

Atrair turismo, patrocinadores e media global

Fortalecer a economia e a marca-país

Colocar Angola no mapa da diplomacia desportiva


E tudo isto começa com um pontapé de saída.


O Debate Certo Não é “Porque o Estado Agiu?” — é “Porque Não Agiria?”


O verdadeiro debate que Angola deve fazer é outro:


Num País com 65% da população jovem, queremos que o desporto seja um luxo ou um motor de desenvolvimento?


A resposta de uma Nação que acredita no seu futuro é simples:

O desporto deve ser educação, economia, saúde, identidade e sonho colectivo.


Esta geração, que nasceu pós-guerra, não quer apenas sobreviver.

Quer voar.


Um Jogo que Vai Muito Além dos 90 Minutos


Se Angola vencer, ganhará orgulho.

Se perder, ganhará experiência e visibilidade.

Mas, independentemente do resultado, Angola já venceu — porque ousou.


A história não aplaude os que ficam no seguro.

Aplaude os que arriscam mover a linha da história do seu país.


O 14 de Novembro não será apenas um jogo.

Será um capítulo.

E pode vir a ser o capítulo que marca a transição de Angola de aspirante a referência no continente.


E Quando a História For Escrita…


Que se diga com verdade:


Angola não interferiu no desporto. Angola investiu nele.

Angola não manipulou o desporto. Angola mobilizou-o para construir Nação.


E se este for o primeiro de muitos passos — como deve ser — então um dia diremos que foi aqui que começou a nova era do desporto angolano.


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