O Festival Internacional Angola 50 Anos, que celebra as cinco décadas de independência do país, foi adiado para o próximo dia 29 de dezembro de 2025. A decisão foi motivada por atrasos na validação da dívida do Grupo Casarão, dirigido pelo empresário Henrique Miguel “Riquinho”.
Segundo informações, já existe um despacho orientador do Presidente da República, João Lourenço, mas a validação da dívida foi congelada pelo atual Ministério dos Desportos. Tal atitude é vista como uma retaliação por parte do ministro, já que o Instituto Geral de Auditoria e Fiscalização (IGAE) emitiu um parecer favorável à certificação da dívida.
A situação surge em meio a um clima de tensão entre Riquinho e o Ministério dos Desportos. O empresário havia formalizado queixas sobre a negativa do ministro em tratar do assunto, o que levou à intervenção do IGAE. Insatisfeito com a recusa do atual ministro, o Presidente da República havia orientado que o antigo ministro dos Desportos preparasse a informação necessária, que também resultou em um parecer positivo de profissionais envolvidos no Afrobasket, como Carlos Cunha, ex-presidente do comitê organizador do evento.
Em uma conferência de imprensa realizada no Hotel Royal Plaza, Riquinho pediu a intervenção do Presidente João Lourenço, enfatizando que o ministro teria bloqueado a validação da dívida, em desrespeito às orientações superiores. A situação levanta preocupações sobre a relação entre as entidades governamentais e a gestão de eventos que visam promover a cultura e o esporte em Angola.
O adiamento do festival suscita questões sobre a capacidade do Ministério dos Desportos em lidar com questões administrativas e financeiras, e se há uma necessidade urgente de resolução para que os compromissos previamente assumidos possam ser honrados.
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