Militantes do MPLA no Cuando denunciam alegada gestão tribalista e exigem exoneração de Lúcio Amaral



Um grupo de militantes do MPLA na província do Cuando exigem a exoneração do governador provincial, general Lúcio Gonçalves Amaral, por alegada má gestão, favorecimento étnico e práticas que, segundo afirmam, estariam a fragilizar a coesão interna do partido na região.

Fontes do Imparcial Press, que se identificam como "militantes preocupados com a estabilidade do partido", , criticam

Lúcio Amaral, bem como o vice-governador para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, Claudiosvaldo Nunda Muhongo, por adoptarem uma "gestão incompatível com os princípios do MPLA" e de conduzir o partido a uma crise sem precedente.

Uma das principais queixas diz respeito do processo da Assembleia Constitutiva da Organização da Mulher Angolana (OMA) na província. Os militantes afirmam que a candidata Ana Massela Jacob teria sido marginalizada em favor de Rita Maurícia Cavunge através de "troca de votos" e outras supostas irregularidades.

Alegam ainda que dirigentes locais teriam excluído membros críticos do processo, incluindo o segundo secretário provincial, Daniel Bimbi Alfredo, sob a conivência do grupo de acompanhamento do Comité

Central à província, coordenado por Aleixo Nianga.

Conforme as mesmas, as recentes exonerações de alguns quadros do Governo

Provincial - nomeadamente o ex-administrador municipal de Mavinga, Wilson

Tchimbinde, e a consultora para a Área Social do gabinete do governador,

Esmeralda Ricardina Tchimbinde - estariam associadas a motivações de natureza étnica.

As referidas exonerações, afirmam, têm gerado "descontentamento nas bases do partido" e preocupação entre os militantes locais.

Os denunciantes referem ainda casos de alegada acumulação de cargos por parte de responsáveis do governo local no Comité

Provincial do MPLA, o que, no seu entendimento, cria conflitos de interesse e enfraquece a separação entre estruturas partidárias e órgãos do Estado.

Entre as situações citadas estão as da directora provincial da Comunicação Social, do director provincial do Ambiente e da secretária-geral do Governo Provincial.


 Os militantes alertam para "riscos sérios" no desempenho eleitoral do MPLA no Cuando nas eleições gerais de 2027, caso não haja uma intervenção das estruturas superiores do partido.


O Imparcial Press tentou contactar as estruturas locais do MPLA e do Governo Provincial do Cuando para obter esclarecimentos, mas não obteve resposta até ao momento.


Imparcial Press 


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