Governo gasta anualmente 38 mil milhões de euros com os doentes de hemodiálise, ex ministro da saúde não da explicação onde foi o dinheiro da reabilitação do centro de hemodiálise no Josina Machel

A Hemodiálise é, provavelmente, um dos negócios que, à custa da «dor alheia», mais lucros proporcionam aos Marimbondos que actuam neste segmento do «mercado da saúde». Os valores avançados pela ministra de tutela, ainda que não traduzam à realidade, não deixam de ser preocupantes.
De acordo com boas fontes, o Hospital Josina Machel (HJM) está equipado com as mais modernas máquinas de hemodiálise, de fabrico alemão, que foram adquiridas com dinheiro PÚBLICO no tempo das vacas gordas.
O projecto, segundo as mesmas fontes, foi concebido por um cidadão brasileiro mas, que volvidos alguns anos, viria a ser afastado à conta do «olho gordo» de alguns angolanos da elite, mormente ligados ao sector da Saúde que rescindiram o contrato com o «brazuca» e tomaram as rédeas do negócio. Suspeito que o «nosso» Zequinha não esteja alheio à atroz «VANDUNAGEM».
Dizem que a hemodiálise é um procedimento melindroso e completamente estéril, pelo que o material de filtragem do sangue (agulhas e cateteres) deve ser usado de uma única vez, por cada doente. São 4 sessões por semana por cada doente e gasta-se 200 litros de ÁGUA por procedimento.
Os pacientes queixam-se amiúde da falta de eritropoetina, uma substância que visa evitar que os doentes fiquem anémicos. Acontece que os doentes têm ficado longos períodos sem receber esse medicamento devido à deficiente gestão de stocks.
Consta que depois da hemodiálise, os pacientes sentem muita fome, por essa razão existe uma norma internacional que aconselha que se lhes ofereça uma refeição consistente na segunda hora do procedimento. Em Angola, mais concretamente no Hemodiálise do HJM oferecem CHÁ e PÃO.
Será que os Marimbondos alguma vez foram sensíveis à dor alheia?

Por: Ilidio Manuel

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