Depois de ser nomeado Como consultor do gabinete de obras especiais da casa de segurança do presidente, Carlos Alberto Jaime Pinto, “Calabeto”, viu as suas denúncias de ‘desmandos’ e má gestão na Mecanagro e Gesterra a serem ‘arquivadas’.
O sobrinho do ex-Presidente José Eduardo dos Santos que até Janeiro de 2018, ocupava o cargo de secretário de Estado da Agricultura e Pecuária no governo, ao contrário dos demais parentes de JES agora ‘apertados’ pela justiça angolana, muitos deles com interdição de saída para o exterior e arresto dos seus bens, foi nomeado para desempenhar funções de Consultor do Gabinete de Obras Especiais da Casa de Segurança do Presidente da República, a PGR já nem se lembra que deixou na penúria centenas de pessoas da falida Mecanagro e faliu biliões de dólares de projectos agrícolas que alavancariam este sector da economia, principalmente, numa altura que a diversificação da economia é palavra-chave para a governação actual.
Durante o tempo que o sobrinho de José Eduardo dos Santos de quem gozava de confiança institucional, Carlos Alberto Jaime Pinto, conhecido popularmente por “Calabeto”, chefiou no governo anterior empresas públicas como Mecanagro e Gesterra.
Mesmo antes de entrar para o governo, já era considerado um “ministro sombra” da agricultura por ser a pessoa a quem o antigo Presidente confiava em si, cerca de 30 projectos do sector em referência.
No consulado do ex-Presidente, enquanto afundava a Mecanagro e a Gesterra, Carlos Alberto Jaime, dirigia a Federação Angolana de Patinagem a quem coube a responsabilidade de organizar o campeonato africano e mundial em hóquei em patins.
Para o espanto de tudo e todos, Carlos Alberto Jaime construiu o Dream Space, no Kikuxi, em Luanda, um campo multiusos para várias modalidades, com maior realce para a patinagem, basquetebol e andebol.
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Era este o início de uma denúncia pública, atribuída a Higino Carneiro em relação a Carlos Alberto Jaime, “Calabeto”.
Segundo aquela denúncia a que o Lil Pasta News, teve acesso, o general questionou, como a PGR está na cola de uns, e deixa outros à solta.
Outras pessoas diziam que o deputado (Higino Carneiro) que se viu arrolado em processos-crime, está inconformado com a forma como ‘os alvos’ a abater são apenas alguns, sendo que, algumas pessoas, como é o caso do ex Ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca, que foi a tempo do GURN responsável pela Comissão de Acompanhamento do Cuando Cubango à data dos factos, governado pelo ex-General das FALA João Baptista Tchindandi não é investigado.
Segundo se sabe, Pedro Luís da Fonseca construiu grande parte do seu património (empresas e afins) à custa de dinheiros do Estado disponibilizados para o Cuando Cubango, fazendo até levantamentos em Luanda das ordens de saque.
Extinção da Mecanagro
O Presidente João Lourenço, decretou em Novembro de 2018 a extinção da Empresa Nacional de
Mecanização Agrícola (Mecanagro), entidade empresarial tutelada pelo Ministério da Agricultura e Florestas, tendo na altura, privatizado uma outra, também estatal, ligada ao café.
Em diferentes decretos, divulgados pela Casa Civil do Presidente da República de Angola, indicava o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado foi, entretanto, constituída como entidade liquidatária da Mecanagro.
Segundo os decretos, João Lourenço aprovou um crédito adicional de 3.000 milhões de kwanzas (8,4 milhões de euros) para o pagamento dos salários em atraso e da contribuição devida ao Instituto Nacional de Segurança Social, dos trabalhadores das empresas MECANAGRO. Segundo analistas angolanos, o que se esperava era que a PGR, depois deste acto do chefe do Executivo, arrolasse Carlos Alberto Jaime, num processo em função das inúmeras denúncias e irregularidades na Mecanagro e Gesterra. Só para se ter uma ideia, muitos trabalhadores destas empresas reclamavam a falta de salários há anos, o não pagamento da segurança social numa altura que estas empresas eram orçamentadas e o Estado disponibilizava somas avultadas para tais fim.
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