O gato escondido com o rabo de fora: Boavida Neto e os esforços para "safar-se" dos processos

Circula nos bastidores que o antigo secretário-geral do MPLA, Álvaro Manuel de Boavida Neto, se desdobra em diligências, isoladas e/ou de grupo, para posicionar-se como uma provável aposta de sectores resistentes internos à estratégia de combate à corrupção em Angola, tendo na calha a opção por candidaturas múltiplas para a presidência do partido no poder no XIII Congresso Ordinário de 2021.

A estratégia passa por colocar-se na condição de vítima, por ter declarado a sua fidelidade canina a JES, naquela fatídica entrevista ao Expansão depois da sua e eleição ao anterior cargo. Não é em vão o seu regresso intempestivo à ribalta, com a retomada de excertos, nas redes sociais, da sobredita entrevista e da última, concedida à TV Palanca, logo em vésperas da Reunião do Bureau Político do MPLA.

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Para reforçar a estratégia de vitimização, novos indicadores apontam para jogos de influência, junto de sectores da PGR, que levaram Luciano Cachaca Cumboa, subprocurador-geral da República e acompanhante da província do Bié, a pressionar Jaime Inácio Sebastião Prata, procuradora-geral da República local, no sentido de "engavetar" todos os processos judiciais envolvendo Boavida Neto, durante o seu consulado no GPBié.

Neste momento encontram-se suspensos mais de 20 processos de peculato, com destaque para o 420/18-18 PGR/BIÉ, relacionado à alienação de uma escola construída com fundos públicos, localizada no bairro São José, cidade do Cuito, a favor da proprietária da empresa B.NARDA & FILHOS.

Consta que, por orientação do então governador, tal transferência de titularidade serviria para compensar uma suposta dívida de AKZ 90 milhões, alegadamente contraída junto da referida empresa que, como se sabe, é propriedade de Bernarda Bundo Pelo.

Além de Bernarda, está também envolvido neste processo Juvenal Teixeira da Silva Girão, sendo que as investigações vão, mais tarde, ou mais cedo, desembocar na figura de Boavida Neto. No entanto, ambos arguidos respondem ao processo em liberdade, por influência do subprocurador-geral da República Luciano Cachaca Cumboa, "pivot" de Boavida Neto.

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