Aos 43 anos de idade, membro do Executivo de Angola, Sérgio Santos tem humilhado frequentemente o povo angolano. Em Outubro de 2020, o ministro da economia em vezes de criar políticas de empregabilidade para os jovens, aconselhou a juventude a ir procurar trabalho nos campos.
Um recado para os jovens: o agronegócio é uma área em que podemos ter muitas pessoas, empregadas bem-sucedidas», explicou o governante.
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Os sul-africanos estragaram as estradas de Angola
O nosso Governo tem sido
herói por causa dos anos de destruição das estradas de Angola fruto das invasões dos que saíram do sul”, disse o ministro. Para exemplificar o que o Presidente da República está a corrigir, o ministro disse que o Executivo destinou recursos para brigadas de estradas.
Por mais voltas que se dê é de todo impossível deixar de ver nas declarações do ministro da Economia e Planeamento um insulto à memória dos angolanos.
Se dedicasse alguma atenção ao passado recente deste país, o jovem ministro saberia que é por vontade própria dos seus governantes que Angola não tem, hoje, uma malha viária de que se possa orgulhar.
Um ministro da Economia e Planeamento atento é obrigado a saber que, entre 2002 e 2008, as exportações de petróleo angolano somaram mais de 190 mil milhões de dólares e as receitas fiscais ultrapassaram os 140 mil milhões. Temos, portanto, que em 6 anos, circularam pela Sonangol e pelo Banco Nacional de Angola mais de 330 mil milhões de dólares.
Depois do forte abanão da economia global em 2008, provocado pela crise do Suprime, nos Estados Unidos, o preço do petróleo voltou a subir e em 2012, quando a unidade estava cotada em 112 dólares, Angola produzia diariamente mais de 1.800.000 barris.
Nesse período, além das fartas receitas proporcionadas pelo petróleo, o então Governo de Angola endividou o país à China em mais de 35 mil milhões de dólares.
A retoma do preço do petróleo em 2010 coincidiu com a aprovação da actual Constituição da República de Angola, a qual doou a José Eduardo dos Santos todos os instrumentos jurídicos para a privatização do país em seu proveito e no do seu grupo.
Economista de formação, Sérgio Santos por certo saberá que os mais de 330 mil milhões de dólares que o petróleo gerou entre 2002 e 2008 e os outros biliões provocados pelo “boom” de 2012 dariam não para construir estradas do primeiro mundo, mas para construir, a partir do nada, um país do primeiro mundo.
Com gente séria e honesta, Benguela já seria, há muito, a Califórnia com que o Presidente João Lourenço sonha, mas, seguramente, não conseguirá construir.
O Dubai, que é hoje a nova meca mundial, a cujos encantos as nossas elites não resistem, foi construída com muito, mais muito menos dinheiro.
Se gerida por pessoas sérias, só a “montanha” de dinheiro tomado de empréstimo à China teria dado lugar a estradas, pontes e outras infraestruturas de que as presentes e futuras gerações se orgulhariam por anos a fio.
Sucede, porém, que a gestão do bilionário empréstimo caiu nas mãos de corruptos e salteadores.
Ju Miró
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