Ainda não consegui entender até hoje por que razão é que muitos malanjinos, sobretudo os armados em intelectuais, ao invés de se apoiarem, relacionam-se «mais pior» entre si, do que com representantes de outras etnias ou sub-etnias tradicionalmente «inrivais», como os calomboloca ou os ndati.
No meu caso, tenho exemplos paradigmáticos: ao tempo do primeiro Semanário Angolense (2003\2010), verbi gratia, dava-me muito melhor com o Silva Candembo (patrão adjunto e editor de desporto) e com o Cristóvão Neto (editor de economia), que são catetenses, do que com o Graça Campos (patrão principal e director), que é kimbumbo como o meu pai e a minha mãe.
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Mais: quando os dois camaradas se viram obrigados a paiar o título, mesmo sendo peça imprescindível da engrenagem do jornal (editor de sociedade e de quase todos os colunistas, revisor e redactor principal dos «altos e baixos', entre outras incumbências ad hoc), apenas apanhei das mãos do conterra dos meus velhos 15 mil dólares xujos, tendo ficado a saber depois que o Severino Carlos (editor-chefe e de política) e o Sousa Jamba (colunista), que são bailundos, levaram dez vezes mais do que a minha pessoa, o que considerei discriminatório e muito injusto, diante do sangue todo que dei em prol do projecto, nomeadamente pela valorização que acabou por ter. Foi, na verdade, uma sacanice etnotribal, passe a invenção.
Até na confraria da «funjada dos indígenas», também sinto este «canibalismo étnico» entre malaguetas: por exemplo, consigo me dar melhor com o LMS Ferreira, que é calomboloca puro, do que com a Elisa Coelho da Cruz, que é kimbumbo como a minha velha e o meu velho. Mas é mesmo através de quê?
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