"Esta crise económica é desde 2009, não é de agora. Não é de 2014, com a queda [do preço do petróleo]. Nós não fomos capazes de conciliar políticas e colocar-se num país de uma trajetória dinâmica. Nós, desde 2009, estamos a assistir a uma desaceleração estrutural das dinâmicas de investimentos em Angola", diz Manuel Alves da Rocha, coordenador da equipa do CEIC.
A população do segundo maior produtor de petróleo de África está cada vez mais pobre e caminha para o sexto ano consecutivo de recessão económica. Esta é a conclusão do Relatório Económico 2019-2020 do Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola, apresentado nesta terça-feira (31.08) em Luanda.
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"É muito tempo de não crescimento económico", avalia Francisco Paulo, investigador sénior do CEIC.
Enquanto isto, o Governo de Lourenço vai “rezando o pai nosso”, para que o setor petrolífero se mantenha firme. Em entrevista ao semanário Novo Jornal, a ministra das Finanças, Vera Daves, declara:
"Se o setor petrolífero se movimentar contra nós, toda a economia entra em stress. O tema da diversificação económica é fundamental para nos ajudar na sustentabilidade da dívida".
A sustentabilidade da dívida externa é outra dor de cabeça. O economista Wilson Chimoco sugere uma renegociação da dívida pública externa, fundamentalmente com a China, o principal credor.
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