VISITA AOS EUA OU ÀS NAÇÕES UNIDAS? - CELSO MALAVOLONEKE


Está a haver um grande equívoco com esta visita do PR aos Estados Unidos e um encontro ou não com Joe Biden. 

O PR não viajou em visita de Estado aos EUA; tal como os mais de 100 Chefes de Estado e Governo de todo o mundo, ele foi participar na Assembleia Geral das Nações Unidas que acontece todos os anos na sede da organização em Nova Iorque.



Fisioterapia ao domicílio é na MZ Fisio. Contactos para marcação: 924170321, 998024880

É claro que cada um deles aproveita o facto de estarem na mesma cidade para encontrar-se com o maior número possível de homólogos e organizações do seu interesse. As movimentações diplomáticas e os respectivos lobbies  são muito intensos. Frenéticos. Governos, ONGs, activistas, multinacionais, grupos de interesse, etc., todos se acotovelam em volta dos Chefes de Estado para fazer avançar a sua agenda. Não é por acaso que nas relações internacionais a AG das NU é considerada a maior tribuna diplomática do mundo. Quase todos os Presidentes da República, Primeiro-Ministros e ministros das Relações Exteriores estão em Nova Iorque nesses dias. Há casos de ministros ficarem em pensões por falta de lugar nos grandes hotéis.

O Presidente dos EUA (POTUS, como é designado na gíria interna) e a sua administração estão no centro deste remoinho. O objectivo principal da centena dos chefes de estado não é encontrar-se com eles; mas se isso acontecer é um grande bónus. De formas que, tentam receber o máximo de dignitários possível; mas obviamente não é possível fazê-lo com todos. É nesse prisma que um encontro com o Assessor para a Segurança Nacional dos EUA é realmente muito bom na impossibilidade do POTUS ou VPOTUS. Estrategicamente é a terceira pessoa mais influente da Administração. 

Como podem imaginar, quem mais ganha nesse processo são as empresas de lobby. Nos Estados Unidos é legal a actividade de organizar encontros com pessoas influentes para fazer avançar agendas. Todos os players as contratam pois sem isso nada se consegue nos EUA pois elas é que controlam os acessos aos corredores do Poder. O Estado angolano não é excepção. A competição entre estas várias empresas para segurar clientes ou roubar dos outros é selvagem.

Não estranha por isso que estejamos a ouvir vozes aqui dentro a dizer que a "nossa" empresa de lobby "é incompetente porque não conseguiu um encontro entre JLO e Biden". Já devem estar alinhadas um magote delas a dizer que se a contratada fosse elas, o teriam conseguido. No processo terem contratado um conjunto de "opinion makers" domésticos para tentar influenciar um estado de opinião favorável a demissão da actual empresa e a sua substituição por si. Ao contrário do nosso país onde isso é ilegal, caso consigam isso esses "Consultants" vão embolsar uma boa massa. Talvez por isso o Club K e o "nosso" José Gama estejam tão activos numa campanha contra a empresa contratada pelo Governo angolano...



Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a a informação 

Postar um comentário

0 Comentários