No passado dia 5 de Agosto, o então ministro da saúde da África do Sul, Zweli Mkhize foi obrigado a pedir demissão, depois de ter estado suspenso por ter contratado a empresa (Digital Vibes) de uma amiga para fazer gestão da comunicação institucional do ministério da saúde. O contrato foi de 10 milhões de dólares. As investigações das autoridades sul africanas notaram que após receber os pagamentos, o cartão de credito da empresa Digital Vibes, num só único dia foi usado para compras de 6 mil dólares na loja da Gucci na cidade de Sandton, em Johanesburgo. Houve também gastos para material de construção para o apetrechamento da casa da dona da empresa tal como a compra de um carro mercedes para o filho do então ministro da saúde, e etc. Os gastos em artigos de luxo e para fins pessoais feitos pela Digital Vibes foram superiores aos encargos que seriam para o seu trabalho de comunicação no ministério. Só assim se entendeu porque que em novembro de 2020, quando a África do Sul observava o pico da pandemia, o ministro da saúde dizia numa conferencia dizia que “Precisamos intensificar a comunicação, para fazer as pessoas entenderem que, se não aderirem às medidas [da Covid-19], os números aumentarão”.
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ZIMBABUE
Em meados do ano passado o então ministro da saúde Obadiah Moyo concedeu ilegalmente um contrato de USD 20 milhões para testes de Covid-19. O ministro liderava a comissão interministerial de combate ao Covid e concedeu uma licitação à Drax International LLC, com sede nos Emirados Árabes Unidos, sem o consentimento da Autoridade Reguladora de Aquisições do Zimbábue. Depois da acusação Obadiah Moyo foi preso em Junho passado e dias depois solto sob fiança. No mês seguinte o PR Emmerson Mnangagwa exonerou-o do cargo de ministro da saúde e em seu lugar colocou de forma interina, o actual Vice-Presidente, Constantino Chiwenga, 63 anos, que é um general na reforma.
A população entendeu que o ex- ministro da saúde estava a ser protegido, e em gesto de repulsa saiu as ruas para protestar e reclamar que o combate a corrupção não esta a ser devidamente feito.
Devido ao descaminho do fundos o Zimbábue enfrentou uma crise iminente no sector da saúde com os médicos a reclamarem por falta de equipamento de proteção da Covid-19. Os Enfermeiros também andaram em greve e a exigir melhores salários, equipamento de proteção individual e melhores condições de trabalho.
ANGOLA
De Angola vão surgindo algumas informações indicando que uma “turma” da saúde teria submetido ao Presidente Lourenço uma alegada proposta – que se diz falsa – para compras de vacinas no exterior, e que até hoje as encomendas não chegam. Diz-se também que apresentaram ao PR um documento falso, datado de 27 Julho de 2021 validado por despachante aduaneiro “Grupo Liz” simulando que a mercadoria foi comprada ao fornecedor “Chimeira Investiments LLC” com o endereço “Royal Group, Abu Dhabi, United Arab Emirates”, e que este já teria entregue. Diz-se também que Luanda já entrou em campo solicitando ajuda dos Emirados para recuperação dos seus mais de “cem milhões” de dólares usados para compras de supostas vacinas. É mais um escândalo a caminho...
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