“O FIM DA SUA PERESTROIKA”



Faz hoje sete dias desde a produção  do polémico  acórdão 700/2021 que visou derrubar  ACJr da liderança da UNITA. Para a historia a polemica do  acórdão, começa  quando os juízes do TC  receberam  nas suas secretarias o “draft” do documento   para  leitura e poderem decidir sobre  como votar. O regime,  ao se aperceber que cinco  juízes  estavam a preparar-se para produzir as suas declarações de “voto vencido”, por dectetarem lacunas, mandou  trabalhar/melhorar  o documento.  Porém, mais adiante, os mesmos juizes ao notarem que o documento que  lhes fizeram chegar pela segunda vez, não era o inicial, quatro deles  optaram por não votar para um documento cuja origem desconheciam.  No dia 5 Oct,  os quatros juízes  não compareceram para votar.  Voltaram a fazer a mesma coisa  no dia 7, dia em que foi o acto de voto final.  Para justificar as ausências, uns alegaram  viagem, outros dores “de isso e daquilo”.  O acórdão acabou sendo aprovado sem o voto dos quatro juízes, mas com um “voto vencido”   da Juíza Josefa Neto.  Num país normal, os juízes teriam se demitido em bloco em honra da separação de poderes.   



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No seu fiel retrato, Mathias Alencastro que está a 10 horas de distancia  de Luanda, resumiu o assunto no texto “Angola vive o fim de sua perestroika”, publicado no “Folha de S. Paulo do Brasil”,  da seguinte forma:  “logo depois da criação da Frente Patriótica Unida, o  Tribunal Constitucional, capturado por membros do MPLA, abriu uma ofensiva legal para deslegitimar o principal líder da oposição Adalberto Costa Júnior"


José Gama 



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