O desgoverno de Massano e o Finibanco



O Banco Nacional de Angola (BNA) suspendeu, por 45 dias, as operações financeiras internacionais do Finibanco Angola, instituição bancária que tem como acionistas relevantes, entre outras entidades, o ex-PCA da Angola Telecom, João Augusto Manuel, e dois antigos chefes da Casa Civil da Presidência da República, José Leitão da Silva e Carlos Maria Feijó, respectivamente. 


A decisão do governo do BNA resulta de uma perícia efetuada por uma comissão financeira internacional que veio a Luanda alertar a Unidade de Informação Financeira (UIF) e o regulador do sistema bancário nacional sobre a ocorrência de graves operações fraudulentas por parte do Finibanco. 




Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762


A decisão tomada pelo governo de José de Lima Massano, embora se aplauda, expõe a opacidade e inércia das instituições nacionais. As irregularidades reportadas pelas instituições internacionais foram todas cometidas sob as barbas do BNA e da Unidade de Informação Financeira, instituição que tem como missão prevenir e reprimir os crimes de branqueamento de capitais (BC) e o financiamento ao terrorismo. 


Dito de outra maneira, o BNA só exerce com rigor as suas atribuições quando as operações fraudulentas são detectadas por instituições internacionais, que, em muitos casos, ameaçam o País com sanções. Tal é razão de, por exemplo, o Banco de Poupança e Crédito (BPC), em que ocorrem as maiores trambiquices, nunca ter sido penalizado com uma medida semelhante. 


Esta dualidade de critérios transmite a seguinte mensagem: Meus senhores, cometam os crimes que desejarem, desde que estas operações não afetem o mercado externo.



Nelson Francisco Sul 



Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

Postar um comentário

0 Comentários