JORNALISTA DA ANGOP BRUTALMENTE ESPANCADO PELA POLÍCIA



EIS O RETRATO NA PRIMEIRA PESSOA| ATÉ AO TRIBUNAL...

Pura e simplesmente por ter tentado civicamente aconselhar/sensibilizar/pedir uns agentes da Polícia Nacional em Benguela, para que não levassem algumas bacias com frutas, cobertas com panos africanos, e escondidas sob as escadas do Prédio da Eterna, uma vez que a pobre senhora implorava chorando;


- foi suficiente para os delinquentes disfarçados em polícia descarregarem sobre mim indefeso toda a pancadaria; não respeitaram sequer a insígnia ANGOP estampada na t-shirt azul turquesa de reportagem que eu vestia; pisaram-na com toda a maldade, deixando as marcas das botas na t-shirt;




Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762


- foi suficiente para eu ter sido torturado terrivelmente,  em plena hasta pública, algemado ao banco corrido da viatura, pisoteado debaixo do banco da carrinha da Polícia. Eram 17 horas. A pior 17 hora da minha vida. E como se não bastasse, fui asfixiado, por um deles, entre a Masmorra até ao Comando Municipal. Quase morri à brutalidade policial. Por pouco virava mais um George Floyd.

Enquanto eu implorava pela minha vida, o reagente da Polícia Nacional disse alto e bom o comandante Ary nada nos fará. Vamos te matar e pronto. Isto porque eu gritava pelo nome do comandante. Era apenas o instituto de sobrevivência.


Mais um mártir em pleno mês da Liberdade.


Muito obrigado senhores policiais. A vingança não é minha. A vingança pertence a Deus que contemplou seu servo sendo brutalmente maltratado, sujeito às piores sevícias como se de um criminoso se tratasse.

Obrigado a Polícia Nacional pelo excelente trabalho.

Havemos de nos encontrar em Tribunal. Desta vez, a culpa não morrerá solteira. Custe o que tiver que custar.

Obrigado de verdade ao grupo de mulheres zungueiras que se deslocou até a primeira esquadra, entre choros e agradecimentos por ter ajudado a que não perdessem o negócio que leva o pão a mesa lá nos musseques.


José  Honório





Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

Postar um comentário

0 Comentários