Consulado-geral de Portugal em Luanda Demora na emissão de vistos pode deixar de fora bolseiros matriculados no ano lectivo 2022-2023



Consulado assegurou na semana passada que vai imprimir outra dinâmica na emissão de vistos a partir do mês de Fevereiro, mas dossier dos bolseiros carece de medida urgente.                             

  O Consulado Geral de Portugal em Angola está a ser acusado de morosidade na emissão de vistos para doentes e estudantes, muitos dos quais bolseiros do Estado angolano. Face a burocracia do consulado português um considerado número de estudantes, na sua maioria bolseiros do INAGBE correm o risco de perderem o ano lectivo 2022-2023.

 O receio, de acordo com alguns estudantes bolseiros que falaram na condição de anonimato, consiste no facto de nos próximos dias iniciarem as provas do II semestre. “Alguns dr nós estamos a perder a esperança, uma vez que há um tempo limite para a matricular ser considerada válida, de acordo com a lei portuguesa”, diz um dos estudantes, que relata situações desumanas, como por exemplo, dormir no chão para conseguir entregar o processo de pedido do visto. 



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“Muitos de nós só conseguimos entregar os processos em Novembro do ano passado, era preciso pernoitar durante dias no chão no consulado, porque pessoas (micheiros) habituados ao lucro fácil ocupavas quase todos os lugares e os vendiam a 50 mil Kz cada”, conta um outro estudante que apela o bom senso do consulado. Preocupado com a demora na emissão de vistos, o INAGBE endereçou carta ao Consulado de Portugal apelando solidariedade institucional para emissão célere dos estudantes bolseiros. Datada de 22 de Novembro de 2022, a carta que contém a lista dos estudantes, chama atenção para o facto da demora de vistos estar a prejudicar “os nossos bolseiros”. 

De lá para cá, de acordo com as nossas fontes, o processo de emissão de estudantes bolseiros não teve qualquer evolução. “O consulado está a utilizar dois pesos para uma única medida, emitiu vistos para estudantes com apenas reserva de hotel, mas para outros exige alojamento em quartos ou casas”, acusam os estudantes. “Muitos de nós já supriram este vazio, arrendaram quartos, mais ainda assim o consulado leva muito tempo para emitir os vistos”, reforça um outro estudante com lágrimas no canto do olho. 


Os estudantes que se dizem prejudicados pelos alegados critérios e caprichos  pouco claros, rogam o auxílio do INAGBE e do consulado para que se ultrapasse o “irritante” na emissão dos vistos para estudantes, sobretudo dos bolseiros do chamado “regime especial” que correm sérios riscos de perderem o ano lectivo e a respectiva bolsa.




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