Máfia na Unidade de Protecção Parlamentar do CPSPEP - Esquema rende mais de 10 milhões de kwanzas/mês





O segundo comandante da Unidade de Protecção Parlamentar da Assembleia Nacional, intendente Carlos Domingos Kavanda, é acusado de ter introduzido centenas de fantasmas na lista dos efectivos que recebem subsídio - como forma de compensação - atribuídos por aquele órgão do poder legislativo.


Segundo os dados em posse do Imparcial Press, o intendente Carlos Kavanda  terá inserido os supostos efectivos "fantasmas" em quase todas as companhias que compõe a Unidade de Protecção Parlamentar, um órgão afecto ao Comando da Polícia de Segurança Pessoal e de Entidades Protocolares (PSPEP) da Polícia Nacional, com maior realce na companhia de Guarda Honorífica onde constam quase 400 efectivos, quando, na verdade está composta com menos de 200 efectivos.


"É a partir dessa falsa efectividade que d Soberano Kavanda [como também é tratado nos bastidores] arranca dos cofres da Assembleia Nacional mais de 1 milhões de kwanzas/mensal", revelou a fonte do Imparcial Press.



Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762


Conforme a nossa fonte, os referidos efectivos fantasmas (que se suspeitam ser seus familiares e alguns efectivos de confiança do comandante da PSPEP) inseridos à margem da lei na folha de efectivos que recebem mensalmente os subsídios atribuídos pela Assembleia Nacional, entregam mensalmente cerca de 80% dos valores que recebem ao intendente Carlos Kavanda, ficando apenas com 20% dos valores. 


"Soberano Kavanda não aceita que esses valores sejam pagos via transferência bancária para despistar os órgãos inspectivos", explicou a fonte, acrescentando que o mesmo delega um efectivo da sua extrema confiança para efectuar a recolha dos valores em mãos a todos os beneficiários do lucrativo "esquema milionária".


"Uma vez que Soberano Kavanda não é comandante direito das forças, ele obriga os comandantes assinarem a falsa efectividade, o que significa que, em caso de auditoria ou inspecção, o implicado será quem assina as efectividades que não o temível Kavanda", revelou a nossa fonte.


Antes de ascender a 2.° comandante da Unidade de Protecção Parlamentar, o intendente Carlos Kavanda foi comandante da Guarda Honorífica por vários anos. "Daí a razão do mesmo não largar essa companhia e de forma discreta se gaba que a Assembleia Nacional é a sua cantina", concluiu a fonte do Imparcial Press.




Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

Postar um comentário

0 Comentários