Conflito interno no MPLA no Uíge gera tensões e promove ataques tribais e regionais: Segundo secretário Provincial do MPLA, Pedro Augusto Conga, lidera rebelião visando dividir o partido e promove manifestações e ataques nas redes sociais



No cenário político do Uíge, a província angolana, um conflito interno no Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) tem gerado tensões e resultou em manifestações e ataques tribais e regionais. O foco dessa disputa é a divisão do partido em duas alas, lideradas por José Carvalho da Rocha, atual 1º Secretário Provincial do MPLA e Governador da Província, e Pedro Augusto Conga, segundo secretário Provincial, que almeja assumir a posição de primeiro secretário Provincial e Governador.


Conga e sua equipe de rebeldes, composta por ex-dirigentes da JMPLA e do MPLA, defendem a ideia de que apenas pessoas naturais do Uíge devem ocupar cargos de liderança na província. A nomeação de indivíduos não nascidos no Uíge por parte de José Carvalho tem sido o principal motivo de insatisfação para Conga e seus seguidores.


Os ataques têm sido direcionados a todos aqueles que ocupam cargos no governo e no partido e não são naturais do Uíge. Conga tem incentivado agressões físicas e promovido o tribalismo e regionalismo nas redes sociais. Jovens aliados, como André Kifinamene, Marcos Bleck, Marcelo Timóteo, Juliana Panzo, Hélio Paulo Eduardo, Manuel Sequeira e outros, estão liderando esses ataques.



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Conga, que se autodenomina o maior mobilizador do seu partido, tem enfrentado obstáculos em sua ambição de se tornar o primeiro secretário Provincial do MPLA e Governador da Província do Uíge. Suas práticas de nepotismo, tribalismo, regionalismo e boicote ao trabalho de José Carvalho da Rocha têm prejudicado suas chances de alcançar esse objetivo.


A equipe de rebeldes liderada por Conga é composta por ex-dirigentes do MPLA, JMPLA, OMA, ex-administradores municipais e ex-diretores provinciais, muitos dos quais já estão na aposentadoria. Esses indivíduos procuravam perpetuar-se nos cargos, e suas atitudes têm sido amplamente condenadas.


O MPLA, o Bureau Político e o Comité Central do partido, assim como o presidente João Lourenço, têm a responsabilidade de garantir o cumprimento dos estatutos do partido e demonstrar que são um partido único e indivisível. A divisão do MPLA no Uíge, liderada por Conga, levanta questões sobre a sucessão do primeiro secretário Provincial e o futuro da ala liderada por José Carvalho da Rocha.


É importante questionar quantas pessoas naturais do Uíge ocupam cargos no executivo do presidente João Lourenço, na direção central do partido e na Assembleia Nacional. Rotular aqueles que não nasceram no Uíge como "mucukuisa" (estrangeiros) e questionar sua legitimidade é uma atitude que vai contra os princípios de unidade nacional.


Diante desses acontecimentos, o povo do Uíge rejeita as atitudes tribais e regionais promovidas por Pedro Augusto Conga. Exige-se que ele seja destituído não apenas do cargo de segundo secretário Provincial do MPLA, mas também do Comité Central, e que responda legalmente pelos atos de tribalismo, regionalismo e agressões contra pessoas não naturais do Uíge.


O povo do Uíge defende o legado do líder histórico Dr. António Agostinho Neto e seu lema "De Cabinda ao Cunene, um só povo e uma só nação". É necessário reafirmar os valores de unidade e trabalhar pelo desenvolvimento da província, deixando de lado divisões prejudiciais e retrocessos.


Os militantes do MPLA na província do Uige para o Lil Pasta News.


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