PRIMEIRA PEDRA DO PROJECTO DE ELECTRIFICAÇÃO RURAL PARA PROVÍNCIA DA LUNDA-NORTE EM EXECUÇÃO



A electrificação chegará a mais de 1 milhão de pessoas de 60 comunas, nas províncias de Malanje, Bié, Moxico, Lunda-Norte e Lunda-Sul.

 

Teve lugar em Cafunfo, no Município do Cuango, nesta quarta-feira, 15 de Novembro, o acto de consignação e lançamento da primeira pedra do Projecto de Electrificação Rural da província da Lunda-Norte, em cerimónia presidida pelo Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, ladeado pela Governadora Provincial, Deolinda Vilarinho, pelos embaixadores da República de Portugal , Francisco Alegre e da República Federal da Alemanha, Stefan Traumann, e Altos responsáveis do Sector da Energia, DNEER , PRODEL, ENDE.


A assinatura do Auto coube aos altos responsáveis das empresas.  Em representação do Governo Angolano a PRODEL para acompanhante e fiscalização do dono da obra e como empreiteiro principal da obra, o Grupo português MCA.M.



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Durante o evento , o ministro realçou ser um marco assinalável no desenvolvimento da Electrificação do País, destacando a prioridade de Sua *Excelência Presidente da República*, *João Manuel Gonçalves Lourenço* que definiu metas na sua agenda para que mais famílias angolanas, nos pontos mais longínquos deste país, tenham energia mais limpa, barata, prevendo atingir cerca de 70% até 2027 na Matriz Energética Nacional em energias renováveis  e assim, melhorar a qualidade de vida de todos angolanos ainda desprovidos da energia da rede pública nacional . 


Na província da Lunda Norte, o projecto vai beneficiar 74 mil e 368 famílias em 15 comunas . 


Na  vila de Cafunfo, onde foi feito o primeiro lançamento oficial do projecto, serão feitas 29.150 ligações domiciliares com sistema pré pago. 


Será construído um parque fotovoltaico com 72 mil painéis , que terão a capacidade de produzir 41.4 megawatts, mais 111,45 MW armazenados em baterias, para produção nocturna.


Orçado em mil milhões, 27 mil Mil 914 Euros, o parque fotovoltaico de Cafunfo será construído em três anos. 


Recorda-se que Angola é, por excelência, um local com distintas condições para a utilização da energia solar, com uma radiação global em plano horizontal anual média compreendida entre 1 370 e 2 100 kWh/m2/ano. A tecnologia mais adequada para aproveitar o recurso solar é a produção de electricidade através de sistemas fotovoltaicos. Sendo esta a tecnologia de mais rápida instalação (prazos inferiores a 1 ano) e com menor custo de manutenção, e que gradualmente deixou de ser tão onerosa, fundamenta o investimento na exploração de um recurso abundante como o sol e confere um maior sentido para soluções de pequena/média dimensão e descentralizadas.


O projecto, conta com parceiros estratégicos, cujo financiamento e/ou apoio financeiro de 1,2 mil milhões de Euros feito pela empresa alemã Euler Hermes. 


O projecto faz parte da estratégia do *Plano Angola 2025,* definida pelo Governo, que visa levar a energia eléctrica limpa a áreas urbanas e rurais, através da expansão da rede eléctrica nacional e da construção de parques fotovoltaicos, transformando Angola num país próspero, moderno e com uma inserção crescente na economia mundial e regional.


O Estado angolano pretende dar um contributo ambiental positivo através da redução de emissões de gases de efeito estufa, que  situa-se entre 4.2 e 8.0 milhões de ton CO2.


Por fim, João Baptista Borges, apelou a população local para a preservação dos bens públicos e a denunciar os actos de vandalismo, que têm se registado  um pouco por todo o país.






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