Administradores da EGTI-EP são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro: Quilaco Pedro e Kilson Gouveia vendem terrenos abaixo do valor de mercado e desviam fundos da empresa

 


Na última semana, os administradores responsáveis pelas áreas financeira e técnica da EGTI-EP, Quilaco Pedro e Kilson Gouveia, foram acusados de uma série de crimes, incluindo corrupção, peculato, nepotismo e lavagem de dinheiro. As acusações partiram de pessoas lesadas e de funcionários da própria empresa, que reuniram provas ao longo dos anos.


Segundo as evidências apresentadas, Quilaco Pedro e Kilson Gouveia têm se envolvido em esquemas de venda de terrenos, assinando documentos em nome do Presidente do Conselho de Administração (PCA) da EGTI-EP. Os terrenos são comercializados por valores muito abaixo do preço estabelecido por lei, resultando em uma perda significativa para a empresa. O valor pago pelos clientes é depositado nas contas da EGTI-EP, enquanto o montante restante é desviado para as contas pessoais de Quilaco Pedro e Kilson Gouveia. Ao longo dos anos em que ocuparam cargos na EGTI-EP, os acusados acumularam bilhões de Kwanzas provenientes dessas transações ilícitas.


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Um dos casos em destaque envolve a empresa chinesa MINISO - COMÉRCIO SA, que adquiriu 58 hectares de terra por um valor de 322.386.745,15 Kwanzas, sendo que o valor real do terreno deveria ser de 1.700.776.280,04 Kwanzas. Além disso, há informações sobre a empresa CONFÁRDIO COMÉRCIO GERAL LDA, que comprou 23 lotes de terras e está em processo de renegociação para reduzir o valor original do terreno, que é de 8.372.171.514,68 Kwanzas. Suspeita-se que o restante do valor seja novamente direcionado para as contas no exterior de Quilaco Pedro e Kilson Gouveia.


As informações sobre essas práticas ilegais já são de conhecimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), da Inspeção-Geral da Administração do Estado (IGAE) e do Serviço de Investigação Criminal (SIC). No entanto, até o momento, nenhuma ação efetiva foi tomada para interromper o enriquecimento ilícito dessa quadrilha envolvida com a venda ilegal de terrenos.



Uma revelação preocupante é que Quilaco Pedro tem uma viagem marcada para o dia 21 de dezembro de 2023, juntamente com toda a sua família, e suspeita-se que ele não pretenda retornar ao país. Essa informação aumenta ainda mais as suspeitas de envolvimento dos acusados em práticas criminosas.


Comprovantes de pagamentos realizados fora dos registros oficiais reforçam as evidências contra Quilaco Pedro e Kilson Gouveia. Esses documentos serão anexados ao processo de investigação, com o objetivo de fortalecer as acusações e buscar a devida punição dos responsáveis por esses atos ilícitos.













A sociedade aguarda agora ação por parte das autoridades competentes para garantir a transparência e a integridade na gestão da EGTI-EP, bem como a responsabilização dos envolvidos nessas práticas ilegais.


Redação Lil Pasta News/proibido a reprodução dos conteúdos sem autorização.


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