EUA apoia Angola com mais de um bilhão de dólares no sector da saúde



Os Estados Unidos da América (EUA) apoiaram Angola, nos últimos 25 anos, com 1.5 bilhões de dólares, investidos na melhoria do sistema de saúde do país, informou esta quinta-feira, em Luanda, o representante da Usaid, William Butterfield.


A informação foi avançada durante a visita de uma delegação de senadores dos Estados Unidos, ao Instituto Técnico de Saúde, que visou acompanhar o progresso feito e avaliar o impacto da iniciativa na vida dos angolanos .

Segundo William Butterfield, o financiamento serviu para promover o planeamento familiar, ajudar na luta contra a malária, HIV e acabar com a COVID-19 em Angola .



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O apoio visou ainda treinar o pessoal de saúde, adquirir medicamentos, vacinas essenciais e fortalecer os laboratórios locais.

O responsável avançou que este financiamento tem sido bem aproveitado, sendo que, em 2023, mais de três milhões de pessoas beneficiaram de medicamentos e testes para diagnosticar a malária.

Entre as actividades realizadas para ajudar a reduzir os casos de malária e de HIV, vários trabalhos estão a ser realizados nas zonas rurais, incluindo a entrega de mosquiteiros, medicamentos e diagnósticos.

Para si, a visita dos senadores dos EUA vai servir para conhecerem os programas criados para o combate à malária, suas estratégias e benefícios, tudo em prol do bem estar dos angolanos .

Por sua vez, a ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, considerou louvável a visita efectuada pelos senadores angolanos, principalmente por ser numa instituição onde começa a formação em saúde.

Reconheceu o apoio do governo americano, através da USAID, que envolveu programas importantes, como o da malária, HIV/Sida, planeamento familiar e ensino e aprendizagem dos profissionais da saúde.

De acordo com a ministra, os resultados são profícuos e muitos estão ligados a capacitação.

Fez saber que existem cinco escolas no país apoiadas pela USAID.

Salientou que é necessário que se continue a perpetuar essa parceria estratégica com o sector da saúde.

Realçou que a formação de quadros continua a ser uma grande preocupação, tendo reiterado a implementação do plano que prevê formar mais de 38 mil profissionais especializados.


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