O que assistimos no parlamento, deixa-nos admirados pela negativa. Os deputados do Mpla andam aderiva, sem ideias, sem beira nem eira. E a presidente Carolina Serqueira é parcial sempre. Está do lado do Mpla sempre. Já não consegue esconder. Não entende o papel que deve representar enquanto presidente. Ė uma pena!
Desde o pretérito ano que a presidente da Assembleia tem vindo a comportar-se mal como se aquela casa fosse propriedade esclusiva do seu partido e que somente ao regime deve obedecer, humilhando a voz do povo que grita todos os dias por minimas condições de vida. O parlamento é a casa do povo. Senhora Carolina Serqueira, deixe de ser arrogante em plenária; deixe de defender os deputados do seu partido que ofendem colegas da outra bancada sem serem advertidos por si. E se fosse a oposição a ofender? A senhora seria a primeira a intervir rispontando, sancionando os mesmos com base no regimento interno da Assembleia e com base na orientação dos seus superiores; A senhora foi manchete nas redes sociais pela má conduta. Reveja-se senhora Carolina!
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As eleições em Angola são uma falsa porque nunca representaram, não representam e jamais representarão a maioria; representam sempre o Mpla; o regime impõe suas regras e todos devem obedecer sob pena de serem sacrificados ou neutralizados. Está claro que os poderes: legislativo e judiciais estão reféns ao poder político de Jlo. Os exemplos são vários e evidentes. A CNE divulgou resultados da casa militar da presidência e não das assembleias de votos com base nas actas sínteses; o Tribunal Constitucional não conseguiu repor a legalidade, isto è, comparar as actas sínteses, cópias das actas entregues aos delegados de lista por submissão ao executivo e medo de serem neutralizados; o Tribunal Constitucional declarou inconstitucionalmente, vitória a quem perdeu e quem ganhou foi tido como perdidor. Nenhum juíz em Angola age segundo a Constituição e a sua consciência, quando se trata de contencioso eleitoral, especificamente.
Por essa razão, o parlamento não é exemplo porque não tem poder de decisão. Os que lá estão representam listas de partidos e sobretudo, prestam vassalagem ao regime e não querem saber do povo. A oposição joga a regra da democracia, seguindo a constituição e a lei, defendendo o pacato cidadão que come todos os dias no lixo. O parlamento angolano existe simplesmente para mostrar a comunidade internacional que se discote alguma coisa, mas que tudo se impõe, segundo a lei do mais forte, chamado João Lourenço.
Os trapalhões deputados do Mpla na Assembleia, são um caso de estudo! Notamos que a maioria não entende o que está lá a fazer. Pedem a palavra para ofenderem e a proferirem falso testemunho e fazem sempre referência de guerra como se a oposição fosse a única culpada. Usam o nome de Deus para reforçar de que a pobreza extrema em Angola tem como culpado Deus. Ė uma lástima! São impreparados, não dominam os dossiers, comportam-se pior que as crianças da iniciação. Defendem-se mutuamente mesmo sobre assuntos banais e desnecessário.
Senhores membros do Mpla, orientem vossos deputados a pautarem por uma conduta mais responsável, educada e sobretudo por uma conduta virada para a racionalidade dos assuntos e dos argumentos levados ao parlamento e não à conversa de bar. Incentivem vossos deputados a lerem e a se prepararem bem para não passarem vergonha. Eles pensam que a única coisa a fazer no parlamento é exaltar o presidente do Mpla as cegas, de olhos vedados mesmo quando estiver em causa a vida desse membro. Abram os olhos, usem a cabeça, sejam lúcidos, debatam os problemas do país; encontrem consensos sobre assuntos delicados, profundos de se resolver; deixem de ser amadores, limitados; façam-se respeitar, argumentando com inteligência e sentido de Estado. Façam o inédito para que a história se recorde de vós. De outra forma, a história apagará o vosso nome, quando chegar o momento certo.
Sinceramente, os trapalhões dos deputados do Mpla, juntamente com a presidente Carolina Serqueira, deixam a desejar! Procurem por consultores competentes angolanos. O mercado está cheio deles!
Por : Talangongo Okola
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