Crescimento não é desenvolvimento

 


Crescimento e Desenvolvimento. Existe muita confusão em determinar a diferença de um e outro. As vezes a confusão é intencional e com objectivos obscuros. O crescimento e o desenvolvimento de uma nação, são conceitos distintos, embora frequentemente estejam interligados. O crescimento económico refere-se ao aumento quantitativo da produção de bens e serviços numa economia ao longo do tempo. Geralmente mede-se pelo aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de um país.

Por outro lado, o desenvolvimento é um conceito mais abrangente, que inclui não apenas o crescimento economico mas também aspectos sociais, culturais, políticos e ambientais. 



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O desenvolvimento de uma nação engloba melhorias na qualidade de vida do povo, a redução da pobreza, o acesso a educação e a saúde, equidade social, protecção do meio ambiente, entre outros factores.

Dessa forma, enquanto o crescimento economico se concentra principalmente na expansão da produção e da renda de um país, o desenvolvimento abrange aspectos mais amplos, relacionados com bem-estar e à qualidade de vida das pessoas.

Já aconteceu connosco com a ideia de dois dígitos no crescimento. É importante ressaltar que um país pode ter um alto crescimento economico mas mesmo assim enfrentar desafios significativos, em termos de desenvolvimento humano. Por exemplo, desigualdade social, falta de acesso a serviços básicos e a questões ambientais que podem persistir mesmo existindo um crescimento economico estatisticamente robusto.

Portanto, é essencial considerar tanto o crescimento quanto o desenvolvimento quando se avalia o o progresso de uma nação. Ambos os aspectos são importantes para compreender plenamente a situação do país e para orientar políticas que busquem promover não apenas a expansão economica mas também a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar da população.

Já temos jurisprudência economica e experiência firmada sobre este assunto que está relacionada com a maldição dos recursos naturais e a doença holandesa. Ambas constituem a armadilha infernal a que poucos países fizeram frente com êxito.

Foi com base neste fatal equívoco conceitual que caiu a política econômica que estruturou  a II República, idealizada pela equipa do falecido presidente José Eduardo dos Santos, para avançar com a famigerada Acumulação Primitiva  de Capital.  

A segunda fase poderia, eventualmente, ser implementada com alguma consistência na etapa de desenvolvimento, num momento em que já estaria (supostamente) consolidada a cultura empresarial no seio das elites políticas (porque eh para eles que se destinava tal Acumulação) fundada nos cânones do neo-liberalismo Keynesiano projectado por Nunes Júnior para JES, que o acolheu na plenitude e depois para o consulado de JLo que o rechaçou ao primeiro abalo.

Jaime Azulay

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