Chama-se Rogério Ferreira e está no epicentro de um caso de corrupção susceptível de pôr em causa interesses estratégicos do Estado angolano. Na qualidade de presidente da Comissão de avaliação de um concurso público para o fornecimento de meios tecnológicos para o Recenceamento Geral da População e Habitação, o Censo 2024, Rogério está aser fortemente acusado de promover irregularidades e de favorecer empresas por conta de interesses inconfessos.
Várias Empresas concorrentes têm estado a reclamar das múltiplas irregularidades no processo. Queixam-se, sobretudo, de se estar nitidamente a favorcer concorrente com menor qualificação em matérias relacionadas com aspectos cruciais do concurso, como sejam os termos de pagamento e prazos de entrega inadequados. Mais do que isso os concorrentes favorecidos apresentaram avaliações técnicas incorretas. Notavelmente, uma única empresa foi inapropriadamente premiada com seis lotes, contrariando as regras que limitam a quantidade de lotes por licitante.
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Mas, essas praticas não são de estranhar considerando ohistórico de Rogerio Saraiva Ferreira. Num passado recente, já foi alvo de denúncias de conduta imprópria em concursos públicos, o que, com efeito, vem adensar as preocupações levantadas, em termos de integridade e de transparência, pelos participantes do processo atual.
A situação levou a comunidade empresarial a exigir uma revisão completa e uma auditoria independente do concurso. Até agora, o INE não respondeu oficialmente às acusações, mas rumores indicam que uma investigação interna pode estar em curso com um possível processo na PGR.
Este caso destaca questões críticas sobre ética e governança na administração pública angolana, com implicações potenciais para a confiabilidade dos futuros dados censitários.
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