Direcção Provincial Pode Desautorizar o Ministério? Tatiana Morais já não tem cura

A recente decisão sobre a remarcação das eleições na Associação Provincial de Futebol de Luanda (APFL) está a gerar controvérsia e levantar questões sobre a autoridade e competências das direcções provinciais em relação ao Ministério dos Desportos.

A Nota de Tatiana Morais

Tatiana Morais, diretora da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos em Luanda, emitiu uma nota que o Lil Pasta News teve acesso, em resposta ao ofício CE/PC/06/2024, datado de 28 de Junho de 2024, que solicitava a prorrogação do prazo para a realização das eleições na APFL. A resposta de Morais, assinada em 26 de Junho de 2024, indicava que não havia inconveniente na prorrogação do prazo e informou que as eleições deveriam ocorrer no dia 6 de Julho do corrente ano.

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A Solicitação da Comissão Eleitoral

Por outro lado, a Comissão Eleitoral, liderada por Adriano Dos Ramos Manso Cortes Gaspar, solicitou a renovação dos mandatos e a remarcação das eleições para o dia 13 de Julho de 2024. Esta solicitação foi formalizada em uma carta datada de 28 de Junho de 2024, posteriormente remetida ao gabinete provincial.

Questões Levantadas

A situação gerou uma série de perguntas e preocupações entre os associados da APFL:

- Campanha Eleitoral: Como fica a campanha eleitoral com as mudanças de data?

- Autoridade do Gabinete Provincial**: Por que o gabinete provincial deve determinar a data da realização do pleito sem observar os requisitos necessários?

- Irregularidades nas Listas: A comissão eleitoral já expurgou as irregularidades nas listas?

A Polêmica das Datas

Um ponto de controvérsia é a aparente discrepância nas datas. A nota da comissão eleitoral é datada de 28 de Junho, mas a resposta do gabinete provincial é datada de 26 de Junho, dois dias antes da solicitação oficial. Este detalhe levantou suspeitas e desconfianças entre os envolvidos, levando muitos a questionar a transparência do processo.

A Direção Provincial Pode Desautorizar o Ministério?

A questão central em debate é se a direção provincial tem a autoridade para desautorizar ou sobrepor-se ao Ministério dos Desportos na decisão sobre a remarcação das eleições. Esta situação expõe uma potencial falha na comunicação e coordenação entre as diferentes esferas governamentais e levanta preocupações sobre a integridade do processo eleitoral na APFL.

Enquanto a data final para a realização das eleições permanece incerta, é claro que a controvérsia está longe de ser resolvida e continuará a ser um ponto de discussão entre os associados e autoridades competentes.