Quatro anos após o Tribunal Provincial de Luanda perder o rastro da empresária Elizabeth do Rosário Paihama, conhecida como "Zaida", a justiça angolana ainda não conseguiu esclarecimentos sobre a dívida de 300 milhões de kwanzas contraída por ela no extinto Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC).
Zaida Paihama, filha do falecido general Kundi Pahiama, principal acionista do BANC com 80,27% das ações, chegou a ser anunciada como administradora executiva do banco, mas atuava informalmente nessa função quando contraiu o empréstimo sem garantias.
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De acordo com relatórios que o Lil Pasta News teve acesso, Zaida utilizou os fundos para comprar uma casa em Luanda e adquirir veículos em Portugal. Após o processo de falência do BANC, ela ainda levou para casa três carros da marca Land Rover pertencentes ao banco, contrariando as ordens judiciais.
Apesar dos repetidos chamados das autoridades angolanas para que Zaida prestasse esclarecimentos sobre sua atuação no BANC, ela permaneceu "desligada" e, em 2020, deixou o país. Fontes indicam que ela já está de volta a Angola, mas a Procuradoria-Geral da República não tomou qualquer medida desde então, levantando a possibilidade de o caso ter sido arquivado.
A impunidade da filha do falecido general Kundi Pahiama expõe as dificuldades da justiça angolana em responsabilizar membros de famílias influentes, mesmo diante de indícios de irregularidades financeiras de grande monta.
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