Passados seis meses do lançamento das novas chapas de matrículas, apenas a Controlauto, de Leonel da Rocha Pinto, comanda o negócio. Outras três, a Liftrent, Globaso e Tecnafrica, que ponderam recorrer ao Presidente da República para desbloquear a situação, acusam a Polícia de colocar entraves à sua entrada no negócio, mas corporação nega.
A implementação das novas chapas de matrículas no País, iniciada a 10 de Janeiro deste ano, continua a ser marcada por controvérsias e denúncias de "boicotes", impedimentos e de favorecimentos. Seis meses depois, apenas uma das quatro empresas licenciadas para o efeito está a comandar o negócio. Trata-se da Controlauto, liderada por Leonel da Rocha Pinto, membro do Comité Central do MPLA.
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As outras três, no caso, a Globaso, Liftrent e a Tecnafrica, continuam impedidas de exercerem a actividade pela qual foram licenciadas pela própria Polícia Nacional através da Direcção de Trânsito e Segurança Rodoviária (DTSER) alegadamente por não cumprirem com os requisitos exigidos no Decreto Presidencial n.º 202/2016, de 27 de Setembro, que regula as atribuições de chapas de matrículas para veículos automóveis e seus reboques.
Ao Novo Jornal, as empresas não descartam, nos próximos dias, recorrerem ao Presidente da República, João Lourenço, através de uma carta, para denunciarem os supostos entraves de que estão a ser alvos por parte da PN a quem acusam de favorecer a Controlauto. A ideia, avança a fonte, é "explicar uma vez mais os contornos, implicações do grande risco de perdas financeiras, de empregos e de confiança num período de dificuldades financeira mundial".
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