A ILUSÃO DO MPLA NA LUTA PELA DESTRUIÇÃO DA FRENTE PATRIÓTICA

 


No xadrez político angolano, o MPLA revelou mais uma carta na manga na sua luta incessante contra Adalberto Costa Júnior e a UNITA. A legalização do PRAJA-Servir Angola, projecto político liderado por Abel Chivukuvuku, parece ser a mais recente manobra do partido no poder para minar a coesão da oposição e potencialmente semear discórdia interna na UNITA. Desde a saída de Chivukuvuku da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), ele tem tentado obter reconhecimento no Tribunal Constitucional, uma saga que se desenrola há anos.


Para o MPLA, a legalização do PRAJA pode representar a chance de dividir a oposição e enfraquecer a Frente Patriótica Unida, a aliança que, nas últimas eleições, desafiou o monopólio político do partido governante. No entanto, essa estratégia carrega um perigoso equívoco. Em 2021, ao tentar anular o congresso que democraticamente elegeu Adalberto Costa Júnior, o regime subestimou a resiliência e a maturidade política da UNITA. Em vez de enfraquecer o partido, a tentativa resultou em um fortalecimento ainda maior da oposição.



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A UNITA evoluiu. Aprendeu com as adversidades e hoje está mais preparada do que nunca para enfrentar as investidas autoritárias de João Lourenço e seu aliado, Fernando Garcia Miala. A ideia de que legalizar o PRAJA poderia enfraquecer a UNITA é um eco distante de uma estratégia fracassada. Lembra a tentativa anterior de fragmentar a UNITA ao legalizar a Fundação Jonas Savimbi, que resultou no oposto do que o MPLA esperava: uma UNITA mais forte e unida.


A Frente Patriótica Unida não é uma moda passageira. É um movimento enraizado que já mudou o panorama político angolano e promete ir além. Em 2027, é provável que vejamos mais partidos e figuras da sociedade civil se unirem em prol da alternância de poder. Enquanto o MPLA se ilude com estratégias antiquadas, a sociedade angolana segue em frente, determinada e desperta. A tentativa de dividir a UNITA não é um sonho; é um pesadelo que assombra um partido cada vez mais desconectado da realidade.


O povo está desperto, e esse despertar caminha lado a lado com a UNITA e seu líder carismático, Adalberto Costa Júnior. A verdadeira força política de Angola já não reside no palácio, mas nas ruas, nas comunidades e no desejo inabalável de mudança.


Por-Hitler Samussuku

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