Enquanto o MPLA realiza eleições internas com candidaturas únicas, a UNITA mais uma vez mostra o vigor de sua democracia interna ao promover um debate entre as três candidatas à presidência da Liga da Mulher Angolana. No próximo dia 11 de setembro de 2024, a partir das 18h00 (horário de Angola), Cesaltina Kulanda, Etna Kapapelo e Maria Chivemba terão a oportunidade de apresentar suas visões e propostas ao público através das redes sociais Facebook e YouTube.
Este debate, que será moderado pela Professora Silvana Krause, doutora em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e pela doutoranda Isabel Rocha, da Universidade de Brasília, reforça o compromisso da UNITA com a transparência e a participação ativa de suas militantes. Em 2019, um evento semelhante na TV Zimbo foi um marco na história recente do partido, mostrando que a pluralidade de ideias e a competição saudável são pilares fundamentais da UNITA.
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A LIMA é mais do que um braço do partido; é um símbolo da luta pela igualdade e pela participação política das mulheres em Angola. A escolha das suas líderes reflete a diversidade e a força dessas mulheres que, por meio da UNITA, encontram espaço para exercer plenamente sua cidadania e influência. O debate será uma vitrine para as ideias inovadoras e para a determinação das candidatas, que buscam não apenas liderar a LIMA, mas também inspirar todas as mulheres angolanas a participar do processo político.
Esse tipo de evento destaca a diferença fundamental entre os dois principais partidos de Angola: enquanto um perpetua práticas centralizadoras e pouco abertas ao diálogo interno, o outro incentiva a livre expressão e a escolha consciente. A UNITA continua a demonstrar que, em suas fileiras, a democracia é viva e acessível, mesmo nas estruturas mais fundamentais, como a LIMA.
Em um país onde a política é frequentemente associada ao autoritarismo, o debate do dia 11 de setembro promete ser mais do que uma simples troca de ideias; será um exemplo de como a política pode e deve ser feita, com transparência, inclusão e respeito à vontade das bases. Que o MPLA tome nota: a alternância e a renovação não são apenas desejáveis, mas inevitáveis em uma democracia madura. E as mulheres da UNITA estão prontas para liderar esse processo.
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