EUA e Angola assinam acordo de «céu aberto»



Angola e Estados Unidos da América (EUA) acabam de assinar, em Luanda, um Acordo de Transporte Aéreo de Céus Abertos, que visa promover a cooperação bilateral no domínio da aviação, indica uma nota e emprensa do Departamento de Estado norte-americado.

 

O acordo, rubricado pelo embaixador dos Estados Unidos acreditado em Angola, Tulinabo S. Mushingi, e pelo secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas do país lusófono africano, Domingos Custódio Vieira Lopes, diz o comunicado, eleva a relação de transporte da aviação civil entre os dois países ao mais alto padrão moderno. “O acordo com a República de Angola expande a nossa forte parceria económica e comercial, promove laços interpessoais e cria novas oportunidades para viajantes, transportadores e companhias aéreas, promovendo o turismo e o comércio”, lê-se no documento a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso.



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Na nota, o Departamento de Assuntos Económicos e Empresariais do Departamento de Estado norte-americano refere que ao se “ao concluir este acordo pró-consumidor, pró-crescimento e pró-concorrência, Angola junta-se a uma comunidade de parceiros empenhados em manter um acordo de serviços aéreos aberto e moderno, bem como elevados padrões de segurança e protecção da aviação”.

 

O referido acordo, indica o comunicado, inclui capacidade e frequência irrestritas de serviços para transportadoras de passageiros e de carga, direitos de rota aberta, um regime de fretamento aberto, disposições de autoassistência e oportunidades abertas de compartilhamento de código.

 

O mecanismo, que tem sido aplicado desde que foi rubricado em Abril de 2023, acrescenta o documento, entrará em vigor após uma troca de notas diplomáticas confirmando que os procedimentos internos necessários foram concluídos. O novo acordo baseia-se num quadro de acordos de Céus Abertos dos EUA com mais de 135 outros parceiros que permitem às transportadoras aéreas norte-americanas operar e expandir redes de voo para além das fronteiras do país e ligar a maior economia do mundo a mercados em crescimento.

 Forbes África 

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