A gestão de Joana Tomás à frente da Organização da Mulher Angolana (OMA) está sob fogo cruzado. Membros da organização denunciam centralização de poder, falta de transparência e desvio de recursos.
Segundo relatos, a secretária-geral teria instaurado um modelo de gestão centralizado, concentrando todas as decisões em sua residência e limitando o acesso de outras integrantes a informações importantes. Essa prática, segundo as denúncias, contrasta com as gestões anteriores, que primavam pela participação e transparência.
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Durante visitas às províncias para acompanhar o projeto Kudima, destinado ao empoderamento económico das mulheres, surgiram novas denúncias. Produtos entregues à OMA, como cabritos, teriam sido desviados para uso pessoal da secretária-geral. Testemunhas relatam que Joana Tomás teria recebido pessoalmente 20 cabritos e realizado uma recontagem no local, levantando suspeitas sobre a destinação final dos animais.
A conduta da secretária-geral também foi questionada após uma reunião privada com o embaixador dos Estados Unidos em Angola. A reunião, que durou cerca de 30 minutos, ocorreu antes de Joana Tomás se encontrar com o restante da equipe. O embaixador norte-americano teria elogiado os projetos da OMA no combate à pobreza, destacando que superam os projetos do próprio partido.
As denúncias geraram grande repercussão interna na OMA e levantaram questionamentos sobre a ética e a transparência na gestão da organização. Membros da OMA exigem uma investigação profunda e transparente para apurar as denúncias e tomar as medidas cabíveis.
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