Dossier "27 de Maio 1977" Ainda Há Muita Palha na Escuridão: A Sobrinha do Tio que a Salvou

 

A leitura é uma prática que, além de estimular o cérebro, traz benefícios significativos para a saúde mental. Por isso, decidi continuar a escrever crônicas, dividindo-as em partes, conforme o pedido de muitos leitores que, talvez, busquem economizar seus dados ou considerem leituras longas uma verdadeira tortura.

Em um país onde o dia a dia é marcado pela pressa, o tempo, que é dinheiro, acaba se esvaindo. Infelizmente, ao final do dia, o que se conquista muitas vezes é a sensação de que nada foi alcançado.

Betty e o Papel Dúbio no 27 de Maio

Em meio a essa reflexão, surge a figura de Betty, que parece ter desempenhado um papel ambíguo nos eventos trágicos do 27 de Maio de 1977. Estou determinado a trazer à tona informações novas e reveladoras sobre esse episódio sombrio da história angolana.

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Como bem disse minha amiga, a jornalista investigadora britânica Lara Pawson, com quem colaborei na redação de seu livro sobre o fraccionismo: a narrativa do genocídio perpetrado pelo MPLA em Angola é uma história que merece ser contada. 

Apesar do tempo que passou, ainda existem muitos aspectos não revelados. A cada ano, mês, dia, hora e até segundo, aqueles que buscam a verdade descobrem novos detalhes e elementos importantes que permanecem obscuros.

Podem ter certeza de que há muito mais a ser exposto, algumas revelações que poderão deixar o corpo arrepiado, o coração em chamas e provocar a impotência diante da dor que se arrasta desde 1975. A gestão assassina do país continua a ser um tema que nos faz questionar e refletir sobre o que realmente aconteceu e qual o futuro que nos aguarda. 

Fernando Vumby, texto da inteira responsabilidade do autor sem ligação laboral com este jornal 

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