Os dois irmãos estão confirmados como reforço do PRA-JA Servir Angola, de Abel Chivukuvuku, cujo partido foi reconhecido no final do ano passado pelo Tribunal Constitucional (TC).
Os dois novos 'reforços', como se diz em linguagem desportiva, serão apresentados publicamente aos membros do partido e à imprensa nos próximos dias, avançou a fonte que pediu para não ser identificada. Além dos dois filhos de Savimbi, o ex-deputado Alberto Catenda, do Grupo Parlamentar da UNITA, afastado da Assembleia Nacional no dia 22 de janeiro do ano em curso, por atropelar a ética e o decoro parlamentar, também já é membro do partido de Chivukuvuku.
Catenda aderiu ao PRA-JA por não ter havido solidariedade do seu antigo partido quando caiu nas “malhas” do crime que lhe fez perder o mandato no Parlamento, e em privado acusa o seu antigo partido de lhe entregar ao Parlamento para a perda do lugar, quando contava com algum apoio na tentativa de ver o caso arquivado na sua condição de 'réu primário'.
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A fonte diz que os dois filhos de Jonas Savimbi e membros da UNITA “escolheram por livre e espontânea vontade o seu novo partido”, por discordarem da atual direção, encabeçada por Adalberto Costa Júnior, pela forma como está a conduzir o partido. Alegam que o Projeto do Mwangai está a ser traído por aqueles que deviam defendê-lo, tendo apontado como um dos grandes problemas a exclusão de membros, entre jovens e velhos, sobretudo aqueles que foram fiéis a Samakuva.
Muitos deles, citando os novos membros, a fonte acrescenta que estão votados ao abandono, e a direção prefere acomodar novos elementos, alguns dos quais com militância duvidosa no partido e “nem sequer sabem cantar o hino do partido, mas batem palmas para apenas receberem dinheiro, carros e outras benesses”.
A fonte informou que Ululi Savimbi está prestes a receber o seu cartão de membro, sendo que Ginga já possui e é apontada para ocupar cargo de relevo na direção central do partido, como reflexo do seu poder de mobilizadora e cabo eleitoral de referência, cujos créditos foram confirmados durante a campanha eleitoral das eleições de 2022 e, também, pelo serviço que prestou a Adalberto Costa Júnior para a sua eleição como novo presidente do partido, em substituição de Isaías Samakuva.
A fonte diz que a filha de Jonas Savimbi sai da UNITA “muito desiludida”, por não se rever mais na política que está a ser praticada pelo presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, segundo a fonte.
O 'pomo de discórdia' reside entre a renúncia ou a suspensão de mandatos dos deputados do PRA-JA, eleitos na lista do partido do 'Galo Negro' nas eleições gerais de 2022. Segundo fonte deste jornal, o líder do maior partido na oposição defende que haja renúncia ao invés de suspensão, mas Abel Chivukuvuku mantém a palavra “suspensão” para proteger os seus.
Segundo apurou este jornal, Abel Chivukuvuku vai continuar a bater-se pela suspensão e não renúncia de mandatos, socorrendo-se da lei, um assunto que o Pungo a Ndongo promete abordar de forma ampla na próxima edição.
Fonte Jornal Pungo a Ndongo
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