Angola encontra-se numa encruzilhada económica alarmante. No mesmo momento em que a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, anuncia que a dívida pública já atingiu 57,4 biliões de kwanzas, equivalentes a 63% do PIB, somos confrontados com o escândalo da fraude no reembolso do IVA na Administração Geral Tributária (AGT), onde funcionários públicos desviaram mais de 7 biliões de kwanzas dos cofres do Estado.
A grande questão é: como pode um país mergulhado em dívidas permitir-se a este nível de pilhagem interna?
Não se trata apenas de um caso isolado de corrupção, mas de uma evidência gritante da falência do sistema financeiro angolano.
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Este montante roubado, em vez de ser utilizado para amortizar a dívida pública (que mata diariamente as pequenas e médias empresas angolanas), financiar infra-estruturas ou fortalecer os serviços essenciais, foi parar aos bolsos de um punhado de criminosos disfarçados de servidores do Estado.
O que o governo faz? Limita-se a deté-los e a exonerá-los, como se isso bastasse para restaurar a confiança na administração tributária e nos mecanismos de arrecadação de receitas.
Este escândalo mina qualquer tentativa de atracção de investimento estrangeiro, fundamental para estabilizar a economia e reduzir a dependência do endividamento externo.
Imparcial Press
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