O regime angolano prepara-se para investir “forte e feio” na lavagem da sua imagem no estrangeiro, por via de um iminente contrato com a poderosa cadeia televisiva norte americana CNN, cujo vice-presidente manteve um encontro na sexta-feira, 31 de Janeiro de 2025, em Luanda, com JLo.
Segundo uma nota da Secretaria de Imprensa do Palácio Presidencial, no encontro, os executivos da cadeia de televisão norte-americana caracterizaram Angola como um país com “boas histórias para contar”, pretendendo que se mantenha de maneira crescente no radar da equipa editorial.
Dentre as “boas histórias para contar”, avultam o facto de JLo assumir este mês a presidência da União Africana (UA), assim como Angola comemorar os 50 anos da sua independência nacional. Admitiu-se a possibilidade da cadeia de TV norte-americana abrir uma representação em Angola, uma intenção já antiga manifestada por Luanda, sem sucesso.
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O encontro, aparentemente exploratório, poderá levar ou já levou à assinatura de um acordo, ao abrigo do qual a cadeia norte-americana iria apostar, com agressividade, na melhoria da imagem do regime angolano que tem sido, como se sabe, abalada pela má governação, despesismo, corrupção, restrições às liberdades individuais, colectivas e de imprensa.
Dando-se o caso dessa operação e cosmética vir a ser concretizada, Angola poderá pagar uma “fortuna” para dela beneficiar, já que a mesma visa enterrar os “podres” da má governação e ressaltar apenas os factos relevantes.
Terá sido no âmbito da “compra” de um pacote publicitário que um dos seus repórteres a Angola, descreveu um quadro das enormes pontencialidades turísticas do nosso país, mas em nenhum momento referiu aos “passivos” ou pontos fracos do país visitado. Avultou o facto de Angola ter abolido os vistos de entrada para cerca de uma centena de países.
O desejo de Angola ter uma representaçao da CNN no país data de há 3 ou 4 anos, quando uma delegação angolana encetou negociações, em Londres, com a cadeia de TV norte-americana, mas que não chegaram a bom porto devido a uma suposta fuga de informação feita por ex-adido de imprensa de Angola no Reino Unido, tido como o “garganta funda”.
Admitindo-se que este desejo venha a ser concretizado, resta saber se a CNN aceitaria subverter a sua linha editorial, à dimensão da apertada censura e auto censura que vigora no país ou se a mesma estaria disponível a “afrontar” o regime, por via de um jornalismo plural, descomprometido e que não satisfizesse as agendas governativas.
Como é de domínio público, a ideia de reciclar a imagem do regime no exterior, por via de lobbies e de órgãos de imprensa, remonta ao tempo do ex-PR, José Eduardo dos Santos, por via do GRECIMA, que gastava uma “fortuna” para comprar as consciências de jornalistas, fazedores de opinião e comentaristas.
O órgão sucedâneo do GRECIMA tem dado sinais de perseguir a mesma peugada, vendendo ou pintando fora de portas um quadro arco-íris que contrasta largamente com a amarga realidade angolana.
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