A Empresa Nacional de Bilhética Integrada (ENBI), sob a tutela do Ministério dos Transportes, anunciou no dia 28 de fevereiro a rescisão de contratos com 150 colaboradores, citando insuficiência financeira como a principal justificativa.
Além do desligamento dos trabalhadores, a ENBI também encerrou o contrato com duas empresas gestoras de recursos humanos, a CMS e a AIPA. A medida será mantida até a realização de um novo concurso público, que permitirá a (re)adição de apenas uma única empresa responsável pela emissão de cartões sociais e serviços administrativos relacionados ao transporte público.
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Atualmente, a ENBI acumula uma dívida superior a 50 milhões de kwanzas com os trabalhadores eventuais, especialmente supervisores e pessoal de loja, cujos salários variam entre 93 mil e 153 mil kwanzas. A situação gerou descontentamento entre os colaboradores, que expressaram desolação diante dos atrasos nos pagamentos e da incerteza quanto à sua situação laboral, especialmente em um contexto de desemprego crescente.
Um grupo de trabalhadores das empresas afetadas planeja iniciar uma greve em protesto pelos salários pendentes, que permanecem sem solução devido à falta de informações claras por parte da ENBI. Um funcionário, que preferiu manter o anonimato, relatou os desafios que enfrenta: “Ninguém atualiza o pagamento dos ordenados, e isso está a criar grandes constrangimentos nas nossas vidas.”
O desabafo de um colaborador ilustra a frustração coletiva: “Temos família, dedicamos nosso tempo e conhecimento às empresas, e agora fomos despedidos sem receber o que é nosso por direito.” Durante uma reunião na Escola "27 de Março", os trabalhadores chegaram a concordar em não entregar coletes e equipamentos de trabalho, mas foram tocados pelas palavras de um representante das empresas, que os acalmou temporariamente.
O Lil Pasta News tentou entrar em contato com os responsáveis da ENBI na Huíla, mas não obteve sucesso. Contudo, a demanda dos trabalhadores por uma solução rápida para o pagamento de seus salários é urgente, uma vez que muitos enfrentam sérias dificuldades sociais e econômicas. A pressão aumenta para que a empresa honre suas obrigações financeiras antes que a situação se agrave ainda mais.
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