Recentemente, uma imagem divulgada por um militante do MPLA gerou polêmica e levantou questões sobre a veracidade da situação da saúde em Angola. As fotos mostram um estoque repleto de medicamentos, que parecem pertencer a uma farmácia. No entanto, há motivos para duvidar da autenticidade dessas imagens.
Pessoalmente, tive uma experiência angustiante ao levar minha filha a um hospital local, onde fomos obrigados a comprar seringas e dipironas. Essa situação é emblemática da realidade enfrentada por muitos angolanos, que se veem forçados a arcar com os custos de itens básicos de saúde. Além disso, durante um trabalho de campo, constatei a falta de materiais essenciais em postos médicos, como luvas, algo que deveria ser uma prioridade em qualquer sistema de saúde.
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Diante desse cenário, a aparição de um estoque aparentemente completo de medicamentos levanta várias interrogações. Serão esses realmente medicamentos? Pertencem a um hospital ou a uma distribuidora privada? A realidade é que muitos cidadãos estão morrendo por falta de medicamentos, enquanto outras pessoas parecem estar guardando suprimentos em um estoque que, se verdadeiro, deveria estar disponível para a população.
Aqui no Moxico, a indignação cresce. Existe uma sensação de que, um dia, aqueles que perpetuam essa situação terão vergonha de encarar os cidadãos que, devido à negligência, sofrem sem acesso a cuidados básicos. O que está acontecendo com o nosso povo é algo que não pode ser ignorado; é uma questão de justiça e dignidade.
A gestão da saúde em Angola, sob o MPLA, não pode ser tratada com indiferença. As promessas não cumpridas e a realidade cruel enfrentada pela população não podem continuar a ser encobertas. É chegada a hora de exigir transparência e responsabilidade de quem está no poder. Somente assim poderemos construir um futuro mais justo para todos os angolanos.
Nelson Mucazo Euclides
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