Uma investigação conduzida pelo Club-K revelou que a maior parte das pessoas que entraram ilegal no recrutamento do Serviço de Migração Estrangeiro (SME), vinculado ao Ministério do Interior, ocorreu a pedido da Vice-Presidência da República e da antiga vice-presidente do MPLA. De acordo com fontes, nas últimas semanas, as autoridades teriam diminuído a velocidade das investigações ao SME, após descobrirem que vários pedidos de emprego estavam sendo feitos por membros do regime.
Do gabinete da Vice-Presidente Esperança Costa surgiu um pedido para a contratação de cerca de 150 pessoas no SME. Além disso, outros pedidos semelhantes teriam vindo do gabinete da antiga vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, e do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), que solicitou a nomeação de quadros em comissão de serviço.
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Até o momento de seu afastamento, o general Laborinho era considerado um dos mais leais colaboradores do Presidente João Lourenço, com quem mantinha uma amizade de aproximadamente 30 anos.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu instruções para tratar este caso com agilidade, mas ainda não está claro se as investigações sobre o ex-ministro também incluem uma análise das relações comerciais que ele mantém com o Presidente. A situação levanta preocupações sobre a transparência e a ética nas nomeações públicas, evidenciando a complexa interseção entre política e administração no país.
Club-K
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