Em 2008, votei pela primeira vez e tive também a experiência de trabalhar como membro de mesa no município do Léua, onde desempenhei o papel de primeiro escrutinador. Foi nesse ano que ouvi falar, pela primeira vez, do jovem Adão de Almeida. Se a memória não me falha, diziam que era filho ou parente próximo de Roberto de Almeida, então presidente da Assembleia Nacional, enquanto Adão ocupava o cargo de vice-ministro.
Nessas eleições, o MPLA foi, mais uma vez, acusado de fraude eleitoral. A UNITA, liderada na altura por Isaías Samakuva, apresentou provas e acusava Adão de Almeida de ser o cérebro por detrás da alegada manipulação dos votos. Dizia-se que ele teria implementado uma técnica de dispersão dos eleitores, supostamente elaborada por um cidadão chinês, e que ele liderava todo o esquema.
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Desde então, Adão de Almeida continua a ser visto como uma peça-chave sempre que se fala em eleições. É inteligente, sim, mas também é apontado como um excelente manipulador, com treino específico para tal. E o seu sorriso? É estratégico. Basta ler obras como *As 48 Leis do Poder* e *A Arte da Guerra* para perceber a profundidade das estratégias que ele aplica.
Adão foi, sem dúvida, um discípulo atento do ex-presidente José Eduardo dos Santos, tendo aprendido muito com ele. A proposta de eliminar as actas-síntese parece ter como objectivo ocultar a verdade do povo e evitar o embaraço de uma possível derrota presidencial, mesmo no próprio palácio.
Saber discursar não é o mesmo que saber governar. Seria admirável se Adão de Almeida colocasse a sua inteligência ao serviço do bem comum, pelo progresso real do país e do povo.
Nelson Mucazo Euclides
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