"A meta é antes de Março ter este surto controlado, porque com altas quedas pluviométricas como tem acontecido no mês de Março e Abril o risco é ainda maior. Mas temos fé que vamos conseguir”, garantiu a Ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta, em Janeiro deste ano. Três meses depois o surto de cólera evoluiu para epidemia com 10.949 infecções e 408 mortos em quase todo o país.
O Folha 8 cumpre o dever patriótico de avisar a Ministra da Saúde que já estamos em Abril, mês que no calendário gregoriano, não sabemos no do MPLA, antecede ao de Março, prazo dado por Sua Excelência em Janeiro deste ano, para acabar com a cólera e cortar a sua cadeia de transmissão em Angola.
“O objectivo é prevenir a disseminação da doença nos meses de Março e Abril, quando as fortes chuvas aumentam o risco de contaminação da água e de novos casos”, garantiu Sílvia Lutukuta.
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As declarações foram feitas pela titular do sector da saúde durante a inauguração do Centro de Tratamento de Cólera, localizado no bairro Paraíso, sector 34, no município de Cacuaco, província de Luanda, no dia 17 de Janeiro de 2025.
Sobre a nova unidade hospitalar, Sílvia Lutukuta explicou que teria a capacidade para 100 camas, além de estar equipada com estrutura adequada para atender pacientes infectados pela cólera, incluindo áreas para triagem, exames laboratoriais, instalações sanitárias e um centro de hidratação.
A Ministra da Saúde garantiu que o referido centro será o maior da região e estará operacional 24 horas por dia, para responder ao crescente número de casos registados.
O bairro Paraíso foi escolhido para a instalação do centro por ser o principal foco do surto que já evoluiu para epidemia, espalhando-se para mais de 18 das 21 províncias do país.
A cólera está a atingir principalmente as populações mais vulneráveis, sem acesso a água potável e ao saneamento básico. Em Angola, as unidades de saúde denunciam que durante o período de expansão diária da epidemia estão a enfrentar dificuldades de acesso à componentes básicos para testagem.
Até domingo, 06 de Abril, foram registados 178 casos de cólera, sendo 69 na província de Benguela, 35 em Luanda, 31 no Cuanza-Norte, 12 em Malanje, nove no Cuanza-Sul, sete no Bengo, seis no Icolo e Bengo, seis no Namibe, dois no Zaire e um no Cubango.
Ainda nas últimas 24 horas morreram quatro angolanos dos mais de 28 milhões que não fazem parte da elite política do MPLA, na província de Luanda dois, em Malanje um e igual número no Cuanza-Norte.
Folha 8
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