O músico angolano MC K expressou publicamente o seu desejo de morrer na sua terra natal, Angola, durante uma entrevista no podcast "Mercado Lusófono" que foi acompanhado pelo site Lil Pasta News. A declaração surge num contexto de crítica ao estado atual do país, onde o artista condena a corrupção e a má governação que, segundo ele, obrigam muitos jovens a procurarem melhores oportunidades no estrangeiro.
"Eu quero morrer em Angola", afirmou MC K, salientando que não condena aqueles que decidem emigrar, uma vez que nem todos conseguem sobreviver em Angola. O músico argumenta que a fuga de cérebros prejudica o desenvolvimento do país e que a solução não reside na emigração da população, mas sim na punição dos responsáveis pela corrupção e pela má gestão dos recursos nacionais. "Quem está errado é que tem que ir para a cadeia", declarou, enfatizando que os que governam mal e roubam são os que deveriam fugir do país, não os jovens que procuram um futuro melhor.
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MC K critica a falta de oportunidades e a concentração de riqueza nas mãos de uma pequena minoria, argumentando que a dignidade e o bem-estar da população angolana devem ser prioridade. Ele compara a situação em Angola com a de outros países, como Dubai, afirmando que mesmo nesses locais de grande desenvolvimento económico, os angolanos acabam por desempenhar trabalhos mal remunerados, enquanto os melhores empregos ficam nas mãos dos que controlam os recursos naturais do país.
A sua entrevista no "Mercado Lusófono" também abordou a insegurança que sente em Angola, apesar de ser o seu país. O artista expressa a sua frustração por não se sentir feliz ao regressar à sua terra, e revela o seu desejo de contribuir para o desenvolvimento de Angola, trazendo novas ideias e projetos. No entanto, lamenta as dificuldades que enfrenta como artista independente em Angola, incluindo a censura e a falta de apoio.
MC K finaliza a sua intervenção com um apelo à mudança, criticando a mentalidade de mediocridade e silêncio que prevalece em Angola. Ele enfatiza a necessidade de combater a corrupção e os pequenos monopólios que impedem o desenvolvimento do país e a prosperidade da sua população. A entrevista completa está disponível no canal YouTube do "Mercado Lusófono".
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