Me sinto um pouco culpado, mas quem lhe mandou se meter?
Foi das minhas andanças ainda no tempo colonial, um bangão de cinco estrelas na altura. Mas depois, quando chegou a hora de abandonar Angola para ir me juntar aos manos nos Congos, que já lutavam pela independência de Angola, acabou por cair no meu esquecimento.
O tempo já não era o mesmo e a minha rotina de vida já tinha mudado completamente com aquela turbulência: primeiro na FNLA e depois no MPLA.
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Até que chegou o ano de 1976, quando eu era o Boss da CIM, que controlava o Grafanil em termos operativos, e todo aquele pessoal militar sem que eles soubessem. Nem o próprio Dimuka, que era o comandante, o Alpega, seu adjunto, e o mais velho Che Guevara na zona da logística. Fiquei sabendo, e não foi surpresa para mim que o mesmo já estava na DISA.
Não foi surpresa porque quase toda malta daquele tempo e da nossa batida, se não estava na DISA, estava na CIM. Surpresa para mim foi quando até ele aparecia na cadeia de S.Paulo, Casa da Reclusão e outros lugares improvisados de cadeia para surrar e ajudar a levar presos para serem eliminados.
Como nunca fui de poupar ninguém, assim que lhe localizei, duzi duas crônicas portentosas e coloquei até no perfil dele nas redes sociais, como faço. Sempre que escrevo sobre alguém ainda vivo, aí o awilo entrou em crise profunda e foi se desgastando a cada dia, minuto, horas e segundos, até que morreu pouco depois.
Texto da inteira responsabilidade do autor Fernando Vumby
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